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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Drama do Pregador

*VAI PREGADOR!*
Você caminha lentamente até o púlpito...Você confere: cabelo, na roupa que está usando... pensa no sermão, faz uma oração silenciosa…A Igreja espera sedenta o momento da mensagem e um obreiro pergunta:
Pastor aceita uma água ??
Ninguém ali sabe se você está bem ou mal, alegre ou triste!
Suas preocupações devem ser superadas, suas dores disfarçadas e seu rosto deve portar um sorriso!

*PREGADOR, UM SER SOLITÁRIO!*
Suas contas, suas prestações, suas lutas diárias, sua fragilidade, isso não entra no sermão. Algumas vezes ainda carrega feridas do último evento, em que o inferno está lhe retalhando, pois resgatastes algumas almas que estavam a caminho de lá.
Quantas vezes vai ao culto, após ter chorado em uma tarde inteira, sem ninguém participar.

*VAI PREGADOR!!!*
Não decepcione o Deus que lhe deu uma voz para essa geração!
Fale sobre perdão, mesmo com tantos que lhe ofendem!
Ministre cura, ainda que carregue dores no seu corpo.  Console almas, mesmo precisando consolar a tua!
Restaure famílias, enquanto chora pela sua. Fale sobre confiar em Deus, enquanto pensa como pagará a prestação que vence na 2a feira.
Sinceramente, a vitória do pregador não é estar num púlpito;

*É TER CHEGADO ATÉ LÁ!*
Quantas vezes eu digo:
*"Paz seja convosco povo de Deus!"* Mas a vontade é gritar: Deus me socorre!!!
Isso são coisas que carregamos na mala além de ternos, camisas e gravatas... Ah,  e lágrimas!!!

Continue Pregando...
pois tem muita gente precisando ouvir a voz de Deus... Vai pregador!!!

O Drama de Jefté

Jefté: sucesso e drama na era dos Juízes



Jefté foi um dos juízes em um período caótico da história de Israel, 1380 a 1050 a. C: "Não havia rei em Israel, porém  cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos" Jz 21:25. Vivia em Gileade, sendo membro da tribo de Manassés. A história de Jefté é curiosa, controversa e não conclusiva. Ele nasceu e viveu em um contexto familiar desorganizado. Sua mãe era prostituta, seu pai ( Gileade) tinha muitos filhos de outros relacionamentos. A Bíblia apresenta Jefté da seguinte forma: " Era então Jefté o gileadita, valente e valoroso, porém filho de uma prostituta, mas Gileade gerará a Jefté. Também a mulher de Gileade tivera outros filhos, já grandes que expulsaram Jefté de casa dizendo: Não herdarás em casa de nosso pai, porque és filho de outra mulher" Jz 11:1-2.


Assim, Jefté em todo e qualquer contexto histórico, diante de sua origem e consequências familiares, seria fadado ao insucesso. Alguém lançado à marginalidade, sem pai, mãe, irmãos e sem lar. Tendo que vencer os traumas para se posicionar de forma relevante na sociedade. O que acontece a Jefté, após ser expulso de casa? " Foi habitar na terra de Tobe; e homens levianos se ajuntaram a ele e saíam com ele" Jz 11:3. Se meteu com más companhias, mas a facilidade de adaptação ao novo lugar, demonstra que ele tinha capacidade de liderança. 

Então, Jefté era valente, valoroso e lider. Cheio de qualidades, em um contexto de dificuldades. Quantas pessoas não se identificam com Jefté? Ele precisaria não chorar o abandono e a desgraça familiar, mas investir esforços para ser feliz, através daquilo que lhe era próprio: liderança, força e valor. A história demonstra um homem motivado e disposto a vencer, tanto que chama à atenção dos anciãos de Israel e em um momento crítico da nação, ele é lembrado e solicitado: "Volte para Gileade, venha ser conosco para combater contra os filhos de Amon, seja cabeça entre nós" Jz 11:08.

Para quem não desanima nem se entrega a má sorte, chegará esse momento de reconhecimento e vitória. O Jefté valoroso era maior que sua história natural de desamparado familiar. E essa é uma lição para nós. Tem semelhança com "sair de detrás das malhadas", deixar o anonimato, ser exaltado por ter nascido humilhado, mas não passar a vida lamentando. O destino empurrava Jefté para o caos, ele porém, prevalecia pela coragem e vontade de ser feliz.

Juízes 11: 29 "Então o Espírito do Senhor se apossou de Jefté. Este atravessou Gileade e Manassés, passou por Mispá de Gileade, e daí avançou contra os amonitas". Israel venceu a guerra e a participação dele foi decisiva, até que o nomearam juiz da nação. Julgou Israel por seis anos, sendo sepultado nas cidades de Gileade (no plural). 


E Jefté, cujo nome significa "Deus abre" entra para o rol dos juízes de modo louvável. Deus de fato, abriu caminhos e deu oportunidades a esse guerreiro que soube ser diplomata e militar. Antes de partir para luta armada, ele tentou dialogar com as nações inimigas, propondo acordo ( juízes 11:12). Quem diária que alguém tratado com tanto desdém, soubesse tratar os outros de forma tão complacente? A história desse homem pode nos ensinar muito.

O voto de Jefté




Agora, há algo de intrigante e controverso na vida de Jefté. Não se sabe o certo como tudo aconteceu porque a narrativa é confusa e por mais que seja objeto de debate, nunca, ninguém conseguiu decifrar o que de fato aconteceu nesse período da vida de Jefté, na volta da guerra. E esse acontecimento faz com que ele seja lembrado como homem imprudente e apressado. 

Ele fez um voto ao Senhor: " Se totalmente deres os filhos de Amom na minha mão, aquilo que, saindo da porta de minha casa, me sair ao encontro, voltando eu dos filhos de Amom em paz, isso será do Senhor, e o oferecerei em holocausto. Juízes 11:31

Para compreender melhor esse voto, seria necessário conhecer a intencionalidade dele, o que se passava na mente e coração de Jefté: falta de fé em ganhar a batalha? Gratidão antecipada por certeza de vitória? Imprudência?

A batalha já estava ganha porque Deus assim havia confirmado, então por que a necessidade do voto? Seria um pouco de orgulho em não se conformar com o mérito Divino e assim adicionar o mérito homem, humano? A vitória seria por causa do voto, ou por causa de Deus? Claro que Deus era com Israel sem que fosse necessário o voto, mas Jefté o fez. E quem é que primeiro sai à porta de Jefté, após retornar da batalha? Sua filha, única filha. 

Ele poderia ter recorrido ao santuário de Siló e requerer a anulação do voto, junto ao sacerdote Eli e ao profeta Samuel, mas não o fez. E mais uma vez fica a interrogação: por que? Apesar de se mostrar decepcionado e surpreso com o desfecho de seu voto, ele mantém as palavras: "Abri minha boca ao Senhor e não voltarei atrás, filha minha, o que votei, pagarei" Jz 12:34.


Todo o dilema sobre o voto de Jefté consiste em saber se:


  •  Sua filha foi sacrificada, queimada no fogo como oferta a Deus
  •  Foi sacrificada e ofertada como forma de consagração, não conhecendo homem algum, permanecendo virgem e trabalhando no templo em Siló.Esta alternativa, faria com que a sucessão parentesca de Jefté fosse inexistente.


Ao meu ver, é bem complicado confirmar uma ou outra alternativa, uma vez que o texto é confuso no original e nas traduções. Porém, podemos levantar hipoteses, considerando o contexto histórico da época.

Primeiramente, oferecer sacrifício humano, era algo proibido pela lei de Moisés, sendo abominação ao Senhor. (Levítico 18:21; 20:2-6 e Deuteronômio 12:31, 18:10). Como Deus aprovaria um voto que fosse contrário a Sua lei? E daí, você pode perguntar: se sacrifício humano era proibido, o que falar de Abraão e Isaac e do próprio Jesus Cristo?  Isaac não foi sacrificado. Em seu lugar, um cordeiro, apontando para o sacrifício Pascoal.

Jesus é o Cordeiro de Deus. O unigênito de Deus ofertado como sacrifício em nosso favor, o Seu sangue purifica o homem de todo pecado. Absolutamente dentro do contexto prometido por toda Escritura. Não foi sacrifício humano, foi Divino em favor dos humanos (Hebreus 9)

Mas o que intriga mesmo é que a palavra usada para holocausto, no voto de Jefté, literalmente significa: Olah, em hebraico, sacrifício, oferta queimada.

A filha ofertada para serviço no templo

Todos prefeririam que a história de Jefté não terminasse de forma tão trágica e triste, e por isso, a segunda alternativa da filha ter sido sacrificada, com vida dedicada ao serviço no templo seria a melhor opção. Alguns argumentos, sustentam essa hipótese:

Juizes 11:37,38: "Disse a filha a seu pai Jefté:: Concede-me somente isto: deixa-me por dois meses para que eu vá, e desça pelos montes, chorando a minha virgindade com as minhas companheiras. 38 Disse ele: Vai. E deixou-a ir por dois meses; então ela se foi com as suas companheiras, e chorou a sua virgindade pelos montes."


Como é que alguém está prestes a ser morta e pede para chorar a virgindade? Não deveria chorar a morte? De que serviria a virgindade em um morto? Chorar a virgindade seria uma forma de lamentar não ter conhecido varão, em vida? Não suscitar descendência a seu pai? Mas Jefté poderia casar novamente e suscitar descendência de uma outra semente, não acham? 

Chorar a virgindade, pode se referir ao fato da filha de Jefté ser consagrada ao serviço do Senhor, no templo em Siló e jamais poder conhecer homem algum. Teólogos, porém afirmam que isso não procede, uma vez que o texto Bíblico é enfatico ao afirmar: Juízes 11:40: " saíam as moças durante quatro dias, todos os anos, para celebrar a memória da filha de Jefté, o gileadita." E só se celebra memória de quem já morreu.

Esse assunto é instigante. A palavra "celebrar" aparece em algumas traduções como "lamentar". Assim, de ano em ano, por quatro dias, as moças virgens de Gileade, celebram ou lamentam a filha de Jefté.

Encontrei mais adiante, no livro de Juízes, referência a ruína da cidade de Gileade: "Lá haviam quatrocentas moças virgens, que não conheceram homens e as levaram a Siló, que está em Canaã" Jz 21:12 e como todas as virgens de Gileade ainda não compreenderam a quantidade de homens que procuravam casamento na região, recorreram as virgens de Siló: 


"Há, porém, a festa anual do Senhor em Siló, ao norte de Betel, a leste da estrada que vai de Betel a Siquém, e ao sul de Lebona". Juizes 21:19.

Anualmente acontecia as festividades no templo em Siló, onde provavelmente a filha de Jefté servia ao Senhor. Se ela era celebrada de ano em ano, pelas virgens de Gileade, poderia ser perfeitamente pela ocasião das festividades em Siló. Uma oportunidade para reencontrar a filha de Jefté e relembrar do voto do pai e de sua permanente virgindade.


A realidade é que existem muitas especulações sobre o desfecho do voto de Jefté e o destino de sua filha, mas vamos levar esse caso conosco como um daqueles mistérios pertencentes somente a Deus e a quem viveu no tempo dos juízes.

Não obstante as polêmicas, muito temos a aprender com a vida desse juiz em Israel que saiu de uma vida repleta de dramas familiares para reinar sobre um povo, o mesmo povo que o havia rejeitado. Jefté não se opôs a defender os que lhe ofenderam. Ele venceu suas limitações e prosseguiu como um guerreiro valoroso.

Eu, você e Jefté

Mesmo sendo um homem vitorioso em quem habitava o Espírito de Deus, ele cometeu o grave erro de fazer um precipitado e imprudente voto. Ele contava que algum animal saísse primeiro na porta de sua casa, uma vez que na antiga Palestina a maioria das casas tinha o celeiro na parte térrea inferior e as pessoas se acomodavam no andar de cima. Mas Jefté, mesmo sendo um estrategista militar, não mediu as possibilidades. Grande lição para nós! Devemos sempre, sempre, reconhecer nossas limitações e confiar no Senhor para vencermos os inimigos. Rei Davi sempre confessava:  O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta."Sl 18:2. 

O voto de Jefté foi assim como uma loteria, um jogo de roleta russa, e disso não se agrada o Senhor. Nossos votos, devem ser segundo a Palavra de Deus. Sobre aquilo que podemos cumprir e que sabemos não ferirá: a Deus, a nós, e ao próximo. E sua história de luta e vitória, a meu ver, não pode ser desprezada. Serve de ânimo para aqueles que vivem dramas familiares semelhantes.


Deus nos abençoe.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

AS 7 CARACTERÍSTICAS DO OBREIRO APROVADO

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Vamos nesta oportunidade meditar em 2 Tm 2: 15
“Procura apresentar- te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra de verdade “.
O obreiro aprovado é aquele que: em primeiro lugar ama a Deus e a Sua Palavra acima de tudo. Sabe que não é ele; mas Cristo em sua própria vida.
O obreiro aprovado entende que foi escolhido, chamado e eleito pelo próprio Deus, de quem recebe o selo das primícias espirituais quando, pela unção do Espírito Santo e através da autoridade do ministério a qual está subordinado, conscientiza-se de que servir a Deus e batalhar pela defesa do Evangelho; implícita submeter-se, obedecer e fazer não aquilo que pensa ou acha, mas, tudo o que for necessário para a continuação da vitória de Cristo.
O obreiro é um operário qualificado, que trabalha a serviço do Reino de Deus. Esse trabalho é continuo e sem descanso. Ele nunca se despe do “seu uniforme” de trabalho. Seu uniforme é espiritual, logo, sobrepõe à vestimenta terrena.
Seja um policial, professor, motorista, dona de casa ou estudante. Qualquer que seja sua ocupação secular, sempre estará sobre ele seu uniforme de trabalho espiritual. Deste ele não pode se despir jamais.
A qualquer momento, a farda do policial, o giz do professor, o veículo do motorista, os afazeres da dona de casa ou o material didático do estudante poderão ser substituídos pelas ferramentas ou armas usadas pelo obreiro. Nesse momento, o cidadão comum se torna o soldado da resistência. Apto e disposto a combater o bom combate.
No entanto, existem alguns aspectos que são necessários e fundamentais, a serem observados e vividos pelo obreiro que deseja realmente ser aprovado e servir fielmente seu Senhor.
Deus enviou JESUS CRISTO para mudar a história do planeta terra e de seus habitantes, a terra nunca mais foi a mesma depois da vinda de CRISTO. JESUS partiu para os céus, mas o ESPÍRITO SANTO ficou na terra na vida dos servos de DEUS.
Estes servos de DEUS são aqueles que confiaram em JESUS e se arrependeram de seus pecados, reconhecendo JESUS CRISTO como seu SENHOR E SALVADOR.
A OBRA DE DEUS iniciada no VELHO TESTAMENTO por DEUS através de seus servos JUDEUS continua através dos SERVOS DE DEUS de todas as nações. O trabalho a ser realizado por estas pessoas é a OBRA DE DEUS e as pessoas que a realizam são os OBREIROS.
Neste artigo, vejamos o que Deus tem a nos dizer sobre a tarefa que os servos de DEUS devem realizar para DEUS.
PROCURA APRESENTAR- TE A DEUS APROVADO
Como obreiro de DEUS PROCURAMOS muitas coisas. Procuramos estudar, procuramos orar, procuramos nos santificar, procuramos servir as pessoas, procuramos freqüentar os cultos, procuramos dizimar, ofertar, procuramos crescer como obreiro.
Tudo isto é importante, mas existe algo mais importante que devemos fazer, devemos PROCURAR nos APRESENTAR A DEUS. É neste detalhe que muitos falham, muitos obreiros se apresentam a sua igreja, a sua denominação, ao seu pastor, ao seu bispo, aos congregados que ele serve, mas as vezes se esquece de se APRESENTAR A DEUS. DEUS é o SENHOR de sua própria obra, ELE é o responsável pela divisão de tarefas de sua obra, é a ELE a quem devemos prestar contas de nossos trabalhos.
O OBREIRO de DEUS deve conversar com DEUS todos os dias, esta comunhão diária proporcionará o aperfeiçoamento do servo de DEUS. Existem “ obreiros “ que não oram, que quase não estudam a bíblia, não se apresentam a Deus, como pode esta pessoa ser bem sucedida na obra de DEUS, que se caracteriza pelas lutas espirituais com as forças do mal?
Paulo diz que o OBREIRO deve se apresentar a DEUS , mas diz também de que maneira este obreiro deve se apresentar a DEUS.
O obreiro deve se apresentar a DEUS APROVADO. O que isto significa? Significa que temos que ter a aprovação de DEUS e da Bíblia para o que fazemos. Um obreiro de DEUS deve ser PACIFICADOR e não guerreador.
A luta do obreiro é contras as forças do mal e não contra pessoas. Como obreiros de DEUS temos que respeitar a religião das outras pessoas, pois só podemos apresentar JESUS para as pessoas, provando que o AMOR DE DEUS habita em nós, e o AMOR de DEUS vem acompanhado de RESPEITO a liberdade das pessoas.
Tem obreiro que gasta tempo em sermão em vídeo, áudio e até em livro, brigando com outros obreiros e brigando com outros religiosos. O povo de DEUS é o povo que representa DEUS, se dissemos que andamos com DEUS, as pessoas esperam ver as virtudes e o caráter de DEUS em nossas atitudes e relacionamentos.
O obreiro para ser APROVADO tem que passar nos teste do ministério.
 Quando eu quis ser Presbítero, eu tive que passar no teste do Ministério, durante um mês os obreiros e pastores, parou de falar comigo, me trataram como um desconhecido ao ponto de eu me achar invisível na igreja, só me saldavam com a Paz do Senhor Jesus e mais nada, sem sorrisos, sem ser convidado para festas e eventos. Quase sai da igreja, mas Deus me sustentou, eu estava disposto a ser Presbítero. 30 dias depois dessa agonia, sem faltar um culto, e vendo a indiferença, fui ao culto no Domingo à noite, falei que seria meu ultimo culto, tudo igual, mas no final o Pastor levantou e chamou 7 pessoas , por ultimo me chamou e disse... Foram os 30 dias mais longo da minha vida, mas você passou no teste Diácono Delmir Monteiro, Hoje você passa a ser Presbítero
Algumas pessoas se apresentarão em nosso caminho para nos atrapalhar, para nos difamar, para tentar nos parar, mas temos que nos lembrar que fomos chamados por DEUS e, portanto temos que nos apresentar somente a DEUS.
COMO OBREIRO QUE NÃO TEM DO QUE SE ENVERGONHAR...
Temos muitos motivos para nos orgulhar como obreiro de DEUS. Fomos criados por DEUS, fomos sustentados durante toda a nossa vida por DEUS, fomos salvos por JESUS, o Espírito Santo habita em nosso coração, os ANJOS DE DEUS nos protegem todos os dias, fazemos parte da mesma comunidade que Abraão, Jacó, Elias, Davi, Pedro, Paulo, Débora e de outros servos de DEUS do passado e do presente. Hoje pertencemos a igreja de nossa geração, portanto pertencemos a um grupo de pessoas salvas por JESUS espalhadas em toda a terra, portanto não estamos sós na tarefa que realizamos, temos muitos motivos para nos orgulhar.
Um obreiro de DEUS não deveria ter do que se envergonhar, mas não é isto o que acontece na prática, nós os verdadeiros e sérios obreiros nos envergonhamos de muitas coisas.
Eu me envergonho de ver pregadores COBRANDO e cobrando alto para pregar o que receberam de graça de JESUS, eu me envergonho de ver obreiros brigando com outros obreiros por causa de dinheiro, de membros, de região geográfica, eu me envergonho de ver obreiros que deveriam agir com transparência, usarem o dinheiro sagrado de dízimos e ofertas que o povo de DEUS dá para a obra de DEUS, para uso próprio, comprando mansões, viajando de primeira classe para pregar e comprando até jatinhos de milhões de dólares.
Eu me envergonho de ver tantos obreiros se separando de suas esposas e família, namorando com suas secretárias, assistentes e membros da congregação, e continuam a “ ministrar “ como se nada tivesse acontecido.
Eu me envergonho de ver “obreiros “ que não conhecem a bíblia e seus personagens, e querem ensinar alguma coisa espiritual ao povo de DEUS. Eu me envergonho de ver gente se rebelando nas igrejas sérias e abrindo milhares de “ igrejas “ com nomes estranho e que causam vergonha aos que seriamente servem a DEUS.
Eu me envergonho de ver no ministério musical das igrejas verdadeiros “ PARAQUEDISTAS ESPIRITUAIS “ gente que nunca pertenceu a igreja, que não faz mais sucesso em suas carreiras, e por saber que o Brasil tem pelo menos 50 milhões de evangélicos, se infiltram nas igrejas, vendendo cds, dvs e outras “ coisas  mais “.
Eu me envergonho de ver na época de eleições os púlpitos das igrejas serem usados por oportunistas que só querem o voto e nada tem com DEUS e sua obra. Púlpito é lugar de pregador da palavra de DEUS.
Não tenho tempo para enumerar tudo o que me ENVERGONHA na igreja hoje, mas como eu me preocupo em AMAR E SERVIR a DEUS, eu não me envergonho de ser um servo de DEUS, de ser Cristão, de ser evangélico, de ser crente. Tenho orgulho de pertencer a um grupo vencedor como este, me orgulho de abrir a bíblia e poder entender suas lições, me orgulho de dobrar meu joelho diante daquele que me criou e me salvou, me orgulho de ser um cidadão dos céus.
QUE MANEJA BEM A PALAVRA DA VERDADE...
A Palavra tem poder, ninguém duvida. Podemos falar e estimular uma pessoa ou podemos dizer algo que desanime uma pessoa. A palavra é expressão do pensamento, mas nem tudo o que pensamos devemos dizer. Devemos selecionar cuidadosamente cada palavra que dizemos, pois senão corremos o risco de criar muitos problemas para nós e para as pessoas ao nosso redor. Pior do que dizer uma palavra mal selecionada é dizer MENTIRAS.
A mentira não existe, é uma criação da pessoa, por isto em alguns tribunais jurídicos, para forçar uma pessoa a dizer a verdade, a pessoa deve falar com a mão sobre a bíblia, a pergunta é: “VOCE PROMETE DIZER A VERDADE, SOMENTE A VERDADE, NADA MAIS DO QUE A VERDADE? “. Hoje existem detectores de mentiras, para saber se o que a pessoa está dizendo é a verdade.
O obreiro de DEUS é o detentor da verdade. Ele prega sobre o que DEUS é e o que ELE promete para as pessoas, DEUS nunca mente, tudo o que ELE diz é a verdade, o diabo é o PAI DA MENTIRA, portanto não podemos acreditar nele, a verdade não faz parte dele.
É por isto que o obreiro de DEUS deve usar a bíblia como base, o servo de DEUS nunca pode mentir, ele deve manejar bem a PALAVRA DA VERDADE.
A PALAVRA DA VERDADE É a Bíblia sagrada, o obreiro de DEUS deve dominar a bíblia de gênesis a apocalipse, deve conhecer todos os seus personagens, deve conhecer as doutrinas e princípios. Um obreiro de DEUS deve ser transparente em tudo o que faz, como líder deve ser VERDADEIRO na administração financeira da igreja.
Se um agente público dever ter alto grau de honestidade, um servidor de DEUS não pode ser menos avaliado. O obreiro de DEUS deve sempre dizer a VERDADE, PREGAR A VERDADE, VIVER A VERDADE e espalhar a verdade, a verdade sempre prevalece, a mentira tem pernas curtas e logo é descoberta.

I. O OBREIRO DEVE AGIR COMO SOLDADO, ATLETA E LAVRADOR
A. SOLDADO DE CRISTO, dos versos 1 a 4, Paulo fala que o SERVO, E OBREIRO DE DEUS , TAMBÉM é soldado, ou seja para servir a DEUS é preciso se preparar da mesma forma que um soldado vai para a guerra, sabendo que vai encontrar um inimigo preparado, é preciso estar alerta e preparado para ser vitorioso.
Dos versos 5 a 9, Paulo diz que o OBREIRO , tem que ser DISCIPLINADO, e dá como exemplo o ATLETA E LAVRADOR.
Todo atleta precisa ser disciplinado para vencer. Disciplina, significa diariamente exercitar para aprimorar a técnica e manter a forma. O servo de DEUS como atleta deve orar, e praticar com as pessoas diariamente, tudo o que tem aprendido de DEUS.
O LAVRADOR precisa conhecer do tempo, da terra, da semente, da semeadura e colheita. O servo de DEUS LAVRADOR, ao plantar oração, adoração, serviço aos pobres e necessitados, certamente vai colher vidas salvas, libertas e felizes para o reino de DEUS.
Dos versos 11 a 13, Paulo fala que o OBREIRO DE DEUS tem que CONFIAR em DEUS. JESUS morreu e os servos de DEUS morreram com ELE, JESUS ressuscitou, os servos de DEUS vivem com JESUS também.
Quem persevera reinará, quem negar JESUS será negado por ELE, Quem for INFIEL, terá a garantia que JESUS continuará FIEL, JESUS continuará fiel, pois este é um atributo inerente ao próprio JESUS, se ELE deixasse de ser fiel acabaria negando a ELE mesmo. Devemos sempre ser fiel a DEUS e as pessoas, mas se falharmos JESUS continuará sendo fiel.

II. DÁ TESTEMUNHO SOLENE A TODOS PERANTE DEUS.

 QUE EVITEM CONTENDAS DE PALAVRAS, QUE PARA NADA APROVEITAM, EXCETO PARA A SUBVERSÃO DOS OUVINTES ( v. 14)
O obreiro de DEUS deve entender que a pessoa a quem ele deve prestar contas é DEUS, é verdade que o obreiro serve a igreja, ao pastor, ao ministério, mas quem chamou o obreiro para servir a igreja foi DEUS , portanto tudo o que o obreiro fizer, deve fazer com o objetivo de agradar a DEUS. Paulo diz que o obreiro deve dar testemunho a todos ( PERANTE DEUS ).
Uma qualidade do OBREIRO DE DEUS é que ele deve usar sua capacidade de falar, para PREGAR O EVANGELHO, para ORAR pelos aflitos, para UNIR os outros OBREIROS espalhados na terra.
Um obreiro nunca deve ser elemento de CONTENDAS, nunca deve usar a PALAVRA para contender. É verdade que a obra de DEUS espalha-se sobre a terra em várias denominações, ministérios, e cada um destes grupos tem opiniões diversificadas sobre vários temas, por exemplo, os PENTECOSTAIS acreditam que para um crente chegar ao crescimento espiritual máximo, ele deve ser “ BATIZADO COM O ESPÍRITO SANTO e falar em línguas. Os que se consideram TRADICIONAIS não enfatizam os dons espirituais, mas a comunhão com DEUS e o serviço ao necessitado.
Mesmo pensando diferente em alguns temas, o Povo de DEUS vai concordar nos temas principais, como por exemplo, todos concordam que JESUS é o filho de DEUS e SENHOR DA IGREJA, todos concordam que Maria não é intermediária entre os homens e DEUS, mas uma serva de DEUS que cumpriu uma missão especial, a de gerar o filho de DEUS e que por ter tido outros filhos deixou de ser virgem, todos concordam que a Bíblia sagrada, de gênesis a apocalipse é a PALAVRA REVELADA DE DEUS que não pode ser nem tirada nem acrescentada.
Todos os cristãos concordam que a igreja são as pessoas salvas por JESUS e que o templo não é a igreja. O templo é o lugar de reunião dos servos de DEUS.
Vimos então que vamos CONCORDAR nos pontos básicos e discordar em temas que não tem relevância, o mais importante para o servo de DEUS é unir-se com os servos de DEUS de todos os grupos e trabalhar para o crescimento da igreja.

III. O OBREIRO AGE COM SABEDORIA E MANSIDÃO
E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas. Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender e sim deve ser brando para com todos aptos para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a sua vontade." ( 2 Tm 2.23-26)
Lembre-se do problema dos falsos mestres na igreja de Éfeso. Já estudamos isso anteriormente, que tais mestres ensinavam doutrinas estranhas baseadas em genealogias judaicas e lendas fantásticas, que só desviavam os crentes da verdade.
Havia então um grande risco de Timóteo agir impulsivamente, agir pela carne, afinal os falsos mestres estavam tentando desviar a igreja. Timóteo poderia cair no jogo deles e entrar numa discussão confusa, inútil, que acabaria com certeza em bate-boca, se não acabasse em coisa pior.
Por isso ele deveria ter sabedoria e mansidão. Deveria prezar por uma atitude refletida e não impulsiva ou impensada.
a) Sabedoria para evitar as contendas
Deveria ser sábio para evitar as contendas, pelos seguintes motivos:
• Porque são insensatas – Eram assuntos sobre questões tolas, pois não tinham sentido e distorciam a verdade bíblica;
• Porque são absurdas – Eram assuntos incoerentes e inúteis, porque não edificavam, nem sequer levava a lugar algum;
• Porque conduzem a brigas – contenda é briga bate-boca, disputa. A igreja, como vimos, deve ser palco da justiça, da fé, do amor e da paz. Mas se há contendas, a igreja vira lugar batalhas, ódio e mágoas, aonde os membros vão se comportar como galos de briga.
Onde acontecem tais coisas a fé se torna medíocre, a igreja fria.
• Porque não é pela força que se convence alguém – não é pela altura da nossa voz que uma pessoa se convence que estava no caminho errado, mas sim por Deus, pelo Espírito Santo (v25,26)
Por essas razoes Timóteo deveria fugir dessas disputas públicas com os falsos mestres.
b) Manso para pastorear a igreja
Mesmo diante de controvérsias, Paulo aconselha que Timóteo tenha uma atitude de mansidão para com a igreja:
• Sendo amável com todos
"Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender e sim deve ser brando para com todos... disciplinando com mansidão os que se opõem," ( 2 Tm 2.24,25)
• Ensinando a verdade bíblica (2 Tm 2.24)
Apto para instruir
Na igreja podem existir pessoas com idéias equivocadas. Nada melhor do que o ensino bíblico para mostrar a estas pessoas aquilo que é certo.
• Exercendo a paciência (2 Tm 2.24)
Paciente;
Sem dúvida, a paciência é indispensável para o líder. Ainda mais na igreja, onde lidamos com vários tipos de pessoas, com diferentes personalidades.
IV. O OBREIRO É CONVERTIDO
Significa: mudança de direção, mudança, transformação ou adaptação.
É preciso demonstrar conversão em todas as áreas da vida. No modo de pensar, falar, agir. Na fartura ou na escassez.
Na alegria ou na tristeza. Quando honrado ou quando contrariado. Com saúde ou enfermo. No comando ou sendo subordinado. Amando ou sendo desprezado. Em casa ou em público.
A tempo ou  fora de tempo. A verdadeira conversão é visível. Por isso mesmo, tem a capacidade de impressionar (produzir, deixar uma marca, transformar pela luz) as pessoas a nosso redor e o mundo.
V. O OBREIRO É SUBMISSO
Significa: ato ou efeito de submeter-se, obediência voluntária, sujeição.
Reconhecendo a autoridade ministerial e espiritual que está sobre sua liderança, e identificando em seu líder espiritual o caráter de Deus, o obreiro não se sente submisso (que está em posição ou lugar inferior, resignado, conformado). Ao contrário, sente-se honrado e privilegiado em poder obedecer.
VI. O OBREIRO É OBEDIENTE
Significa: sujeitar-se à vontade de, cumprir ordens, deixar-se conduzir, estar sob uma força ou influência, ceder.
O obreiro aprovado alegra-se em cumprir todas as ordens ou determinações vindas da direção do ministério. Está sempre pronto a servir. Não questiona, não despreza e nem negligencia. Porque confia no seu Deus, sabe que Ele é fiel.
Quando o obreiro examina e entende o real significado desses três aspectos acima citados; significa que tem consciência do seu chamado.
O próprio Senhor Jesus declara: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.” (Jo.15:16).
Saber-se escolhido pelo próprio Senhor Jesus, leva o obreiro a desejar conhecê-lo mais intimamente, desejando ser como Ele é. “Sede, pois imitadores de Deus, como a filhos amados;” (Ef.5:1).
Para sermos igual a alguém naquilo que essa pessoa em de melhor, precisamos conhecê-lo. Para sermos imitadores então, precisamos conhecer intimamente, em detalhes; não deixando que nada passe despercebido.
É necessário neste caso, estar no mesmo espírito. Como nossos irmãos da Igreja primitiva. “Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum” (At 2.44).
A visão do obreiro aprovado é de crescimento do ministério. O ide pregado pelo Senhor Jesus, refere-se a sua Igreja estabelecida nos quatro cantos da terra.
Somos comparados a árvore que dá frutos. Vistos por Deus como seu povo no Egito: “... os filhos de Israel frutificaram, e aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.” (Ex 1:7).
É preciso estar solidamente firmado e estruturado espiritualmente para ser visto e reconhecido por Deus como um verdadeiro obreiro.
Fincar raízes espirituais implica uma vida de oração; como nos ensina Paulo: “Perseverai em oração, velando nela com ação de graças; .” (Cl 4:2)
A vida de oração leva a vigilância, que leva a resultados materializados em bênçãos. A vida de oração, não permite que sejamos enganados ou pegos de surpresa. A vida de oração leva o obreiro a consagração; conforme determinado pelo Senhor Deus: “Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso Deus.
E guardai os meus estatutos e cumpri-os. “Eu sou o Senhor que vos santifica.” (Lv 20:7,8)
Aqueles que desejam e sinceramente se esforçam em consagrar-se a Deus, são galardoados com o conhecimento da verdade.
Esse conhecimento significa: entre outra coisa; libertação e prosperidade: “Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento.” (1 Co 1:5)
Como na parábola dos talentos (Mt 25:14a), tudo o que recebemos da parte do Senhor, nos é dado para que venhamos multiplicar.
Assim sendo, em relação ao conhecimento da palavra, precisamos fazê-la prosperar em nossas vidas através das nossas próprias experiências. Se recebermos o conhecimento da palavra e não tivermos experiências com ela, se a palavra não for manifestada através da nossa vida (no dia-a-dia); então, seremos como aquele que enterrou o talento que lhe foi confiado.
Viver a palavra em toda sua excelência e plenitude tem o poder de nos lavar de todas as imundícias espirituais e carnais. Por que, por essa palavra também somos sarados: “De todas as suas transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela sua justiça que praticou, viverá.” (Ez 18.22)
Certo estrategista militar certa vez declarou: a melhor defesa é o ataque.
Para o obreiro que tem visão espiritual, sabedor que todos os dias são dias de batalha, atuar na defesa do evangelho para ele é como beber água, comer, dormir; disso depende sua própria vida. Ele sabe que se defender; significa estar sendo atacado.
Sabe que o combate nem sempre se trava no campo de batalha. Sabe que algumas vezes, se luta também na retaguarda. Sabe que nem sempre se usam as armas convencionais.
Conhece que as calúnias, traições e afrontas também fazem parte do arsenal bélico usado pelo nosso adversário. O apóstolo Paulo, sofreu esse tipo de ataque: “Temos achado que este homem é uma peste e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o principal defensor da seita dos nazarenos;...” (At 24)
Por isso, é necessário ter certeza absoluta e firme convicção quanto a causa pela qual se está lutando. A dúvida leva ao medo, que leva a covardia, que leva a perseguição, que leva a fraqueza, que leva a fuga, que leva a derrota, que leva a escravidão.
Estar no campo de batalha, gera desconforto, privações, sofrimentos e experiências desagradáveis. Tudo isso só será superado se acreditarmos na causa pela qual estamos lutando. se por ela decidimos dar nossa própria vida.
Neste caso, ainda uma vez recorremos ao apóstolo Paulo; para confirmação da nossa fé: “... por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.” (2Tm 1:12)
Para se crer inabalavelmente na palavra de Deus; que nos leva a ter fé; é necessário ter visão espiritual. Somente com os olhos da fé, podemos enxergar o que não pode ser visto com nossos olhos carnais. Mas não basta apenas ter visão ou revelação espiritual.
É necessário estar em íntima e santa comunhão com Deus; para que aquilo que nos for dado; sejam visões, sejam revelações, profecias ou ensinamentos, venhamos revelar-las aos homens.
Entre os anos de 740/710 AC, um homem de Deus; o Profeta Miquéias recebeu e nos revelou uma das mais lindas promessas feita por Deus a humanidade: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Mq 5:2)
De tudo o que aprendemos até agora, e com toda importância que possa ter e significar em nossa vida espiritual; valor ou proveito algum terá se o Senhor Deus não receber de nossa parte como oferta (aproximação) de sacrifício e renúncia.
O valor do obreiro aprovado está em desistir de algo que o agrada ou convém; voluntariamente. Renegar, rejeitar o que está em nós ou no mundo, por amor a Cristo. Dispor-se a desistir de sonhos, projetos, renegarem costumes, vontades, tradições. Rejeitar o cômodo, o certo, o vantajoso.
Recomeçar fundamentado naquilo que não se vê; mas se crê. Seguindo os passos do Mestre quando Ele diz: “E, chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.” (Mc 8:34)
VII. O OBREIRO APROVADO É ÉTICO.
O significado de ética: Ética é o estudo da moralidade. Consiste da analise da natureza da vida humana, como os padrões do "certo" e "errado”, pelos quais a conduta possa ser guiada.
A palavra Ética é originada do grego ethos: modo de ser, caráter. Através do latim mos (ou no plural mores) costumes; de onde se derivou a palavra moral. Em Filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo.
Contudo a ética de Deus é diferente dos homens, pois Deus não precisa de padrões éticos e morais a seguir. A ética humana muitas vezes confunde o certo e o errado a luz e as trevas, o doce com o amargo, o moral e o imoral. Este tipo de padrão ético muitas vezes é diabólico, pois promove ou defende ações que vão contra a palavra de Deus. Infelizmente muitas igrejas estão vivendo tais padrões éticos e morais.
Este trabalho visa o aprimoramento de todos nós que temos a tarefa de ministrar a palavra do Senhor no altar. De quem deseja fazer a obra com ousadia e conhecimento, a fim de agradar aquele que nos chamou para esta boa obra.
Quando nós obreiros estamos pregando a palavra do Senhor devemos tomar alguns cuidados. Detalhes que devem ser levados a sério e com certeza é a diferença entre a boa e má pregação. Tais como:
1 - Oração: É o caminho da unção divina. Uma vida de constante oração é dever daquele que aceita o chamado para a obra de Deus. Aceite isso com o coração aberto, orar antes da pregação ou no momento de tribulação não é o bastante para o obreiro que deseja ser aprovado.
2 – Administração do tempo: O pregador deve administrar o tempo enquanto ministra a palavra de Deus. É necessário valorizar o tempo e não gastá-lo com: saudações, louvores e orações prolongadas.
3- Cuidado com as ilustrações: Usar outras histórias de exemplo é bom, entretanto devem ser pertinentes ao assunto, e o foco deve ser a palavra de Deus (a Bíblia) e não a outra história contada.
4 – Não desabafar: Cuidado o altar é lugar de adoração. O pregador deve edificar a igreja com a palavra de Deus; e nunca usá-la para seu próprio interesse e jamais para resolver problemas pessoais.
5 – Utilizar palavras simples: Não adianta estudar muito e utilizar expressões que não serão compreendidas pela igreja, ou seja, não adianta estudar demais e a igreja não compreender o que foi dito. Neste caso a pregação foi inútil.
6 – Microfone:
- Não precisa gritar, fale normalmente que o equipamento de som faz o resto; se a igreja não te ouve a culpa não é sua, é de quem manipula o equipamento de som.
- Não aperte: O microfone não vai fugir, apenas segure firme o bastante para não cair no chão.
- Não bata: Para testar o microfone fale nele, bater irá danificá-lo. Pode não parecer, mas é um equipamento sensível.
7 – Outros fatores gerais:
- Saudação
- Quando o Obreiro é chamado para dar uma saudação, são de 3 a 5 minutos, não precisa pedir para Igreja fica de pé.
- Palavra.
- Quando o Obreiro é chamado para dar uma Palavra, é de 10 a 15 minutos não precisa espera a igreja abrir a Bíblia para ler e nem pedir para eles ficarem de pé.
- Tranqüilidade: um pregador nervoso pode pregar a mensagem errada.
- Sensibilidade: um pregador sensível tem melhor compreensão da palavra e do momento que a igreja vive.
- Equilíbrio: o pregador deve se sereno diante da igreja. Demonstrar alegria, raiva ou tristeza pode colocá-lo em descrédito. A mensagem deve tocar a igreja e não o pregador.
Em outras palavras: O palhaço do circo não ri da própria piada, pois o objetivo é que platéia se divirta e não o artista. Talvez a comparação seja fora do contexto igreja, mas o sentido é o mesmo.
Que nós obreiros a cima de tudo sejamos cheio de toda a plenitude de Deus e que tenhamos em nossa vida humildade para fazer a obra de Deus todos os dias de nossa vida. Para ganharmos muitas almas para o reino de Deus (1 Co 1: 10; Ef 3: 20).
Assim Cristo vai habitar em nosso viver, agir e sentir. Quando os homens chegaram para João Batista e falaram que Jesus estava batizando no Jordão esses homens esperavam que João ficasse bravo.
Mas João Batista nos ensinou uma grande lição. “Importa que ele cresça e eu diminua mais e mais” (Jo 3:30). Todos os obreiros sejam unidos na obra de deus (Ef 4:11).Deus deu um cargo conforme a capacidade de cada um, para fazer a obra de Deus.
Que Deus nos abençoe amém!
Pastor Delmir Monteiro.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Como os judeus se espalharam por mais de 100 países e ainda conseguiram manter vivos valores e tradições.

Os judeus são o único povo que nasceu com o dever divino de habitar uma região do planeta: Canaã (Israel). No entanto, ao longo de seus 4 mil anos de história, eles se tornaram a nação mais cosmopolita do mundo. As comunidades judaicas hoje se espalham em mais de 100 países – do México à Inglaterra, do Cazaquistão à África do Sul, de Cuba ao Japão. Com exceção de Israel, os judeus têm vivido como minorias em todos esses lugares.

“A história judaica é marcada por sucessivas dispersões e diásporas dentro de diásporas”, diz Luis S. Krausz, professor de Literatura Hebraica e Judaica na Universidade de São Paulo (USP). “Essa história começa com a destruição do Templo de Salomão pelo rei Nabucodonosor, no século 6 a.C., quando os judeus foram levados ao cativeiro na Babilônia. E continua até o século 20, com a dispersão e o genocídio dos judeus da Europa.”

Tantas travessias produziram uma diversidade de grupos judaicos que cristalizaram costumes, idiomas e culinárias dos lugares onde viveram. E também contribuíram para enriquecer as culturas locais. Nesta reportagem, vamos viajar pelos momentos mais importantes da saga judaica através das fronteiras.

Babilônia e Império Romano

Os judeus botaram o pé no mundo em 587 a.C., quando o rei babilônio Nabucodonosor invadiu o antigo reino de Judá (ao sul de Israel). O monarca arrasou Jerusalém e mandou parte de seus habitantes para a Babilônia, na Mesopotâmia (hoje Iraque). Mas o que havia sido um degredo imposto à força contribuiu para o florescimento do judaísmo. “Foi durante o exílio que se impôs pela primeira vez a todos os judeus a prática regular de sua religião”, diz o historiador britânico Paul Johnson no livro História dos Judeus.

“Também foi reforçado o ritual da circuncisão, que os distinguia dos pagãos, e o costume do shabat (dia do descanso)”, diz Johnson. Os escribas redigiram as tradições orais e compilaram os pergaminhos vindos do templo destruído. O calendário judaico se aprimorou com a astronomia babilônica e incluiu festas como o Pessach (Páscoa), que recorda a saída dos hebreus da escravidão no Egito. 

Apenas 50 anos depois, em 538 a.C., o rei persa Ciro permitiu a volta dos judeus a Jerusalém e a reconstrução do templo. “Muitos preferiram ficar na Babilônia, que permaneceu como um centro da cultura judaica por 1,5 mil anos”, diz Johnson. Em 63 a.C., uma nova reviravolta. O general Pompeu invadiu a Judeia e a transformou em província do Império Romano. Terminava assim o reino dos Hasmoneus – o último país judeu independente que existiu até a criação do Israel moderno, em 1948.


A tensão culminou com uma rebelião. Em 70, o general romano Tito reprimiu os revoltosos, destruiu o segundo templo e mandou os judeus a uma nova diáspora, que alcançou a Ásia, a Europa e o norte da África. Mas ao contrário dos anos na Babilônia, o exílio nos domínios romanos marcou o início das perseguições. “Os romanos não toleravam o culto judaico a um Deus único nem costumes como o shabat”, diz o historiador francês Gerald Messadié no livro História Geral do Antissemitismo

A situação piorou com a conversão do imperador Constantino ao cristianismo, no século IV. Em 325, o Concílio de Niceia acusou os judeus pela morte de Jesus, o que serviu de base para o mito medieval de que tinham poderes sobrenaturais e eram aliados do diabo. Os judeus foram proibidos de exercer funções públicas, ter empregados e se casar com não judeus. Qualquer semelhança com as Leis de Nuremberg, promulgadas em 1935 pelo nazismo, não é coincidência.



Os Sefaradim

No século 9, a comunidade judaica da Babilônia começou a declinar e muitos rumaram para outros cantos do globo. Parte foi para o norte da África, à região que hoje corresponde a Argélia, Marrocos, Sahara Ocidental e Mauritânia. Lá se assentaram nos domínios de duas tribos muçulmanas: os berberes, que eram exímios guerreiros; e os mouros, mais tolerantes, que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e à ciência.

Como os exércitos mouros estavam em franca expansão pela Espanha, os judeus pegaram carona com eles – e ficaram conhecidos como sefaradim (de Sefarad, “Espanha” em hebraico). Produziram uma língua própria, o ladino, impregnando de vocábulos hebraicos o espanhol medieval. A união entre mouros, judeus e ciganos daria origem ao flamenco, que até hoje é tocado e bailado como um hino à liberdade.

Nos demais países muçulmanos, os judeus viviam como cidadãos de segunda classe. Podiam seguire suas crenças nos dhimmis (comunidades protegidas) desde que pagassem impostos. Seu status era superior ao de pagãos e escravos. “No mundo islâmico, os judeus desfrutaram de prosperidade nos séculos 10, 11 e 12. Houve explosões de violência contra eles, mas esporádicas e locais”, diz o historiador britânico Nicholas de Lange em Povo Judeu. Alguns chegavam a ser ministros dos califas. O rabino Maomônides (1135-1204), um grande filósofo da Idade Média, foi o médico dos sultões no Egito.

“No século 13, quando o mundo muçulmano passou a sofrer pressões dos cristãos no oeste e dos mongóis no leste, a condição dos judeus piorou de forma dramática”, diz Lange. “Os líderes islâmicos deram carta branca à intolerância religiosa.” Pior: no século 15, Fernando de Aragão e Isabel de Castela (os reis católicos) se uniram para acabar com o domínio muçulmano no sul da Espanha. A Santa Inquisição queimava judeus como “hereges” e pilhava seus bens.

Em 1492, os reis católicos derrotaram Granada, o último bastião mouro na Península Ibérica. E expulsaram os judeus que não aceitassem a conversão imediata à fé cristã. Os que quiseram praticar o judaísmo de forma aberta emigraram para o Império Otomano, que abrangia a Turquia, o norte da África e o Oriente Médio. “A maioria, cerca de 100 mil, optou pela solução mais fácil: fugir para Portugal”, diz Lange. “Foi uma decisão equivocada. Cinco anos depois, o rei dom Manuel batizou os judeus à força.”

Os convertidos, continuaram sendo alvo de suspeita dos inquisidores. Tanto que ficaram conhecidos como marranos (“porcos”, em espanhol) ou anussim (“forçados”, em hebraico). “Para muitos, a saída foi praticar o judaísmo secretamente, correndo risco de vida”, diz o escritor americano-português Richard Zimler, autor de vários livros sobre o tema. Outros botaram o pé no mundo e se fixaram em todo o arco mediterrâneo, sul da França, Holanda, Inglaterra e norte da Alemanha.


Segundo Johnson, a diáspora sefaradim mobilizou judeus do mundo inteiro. A chegada de refugiados a uma cidade provocava a expulsão dos que lá viviam. “Muitos judeus converteram-se em vendedores ambulantes”, diz. Vem dessa época a lenda antissemita do Judeu Errante o sujeito que teria negado água a Jesus no trajeto até a crucificação e por isso havia sido condenado a uma vida sem rumo. O primeiro gueto da história, em Veneza, data de 1516. Outros cristãos vieram para o Brasil, trabalhar em Minas Gerais ou nos engenhos de Pernambuco. Em 1636, fundaram no Recife a primeira sinagoga das Américas sob a bênção dos holandeses.

Os Ashkenazim

A saga dos sefaradim foi simultânea à de outro importante grupo: os ashkenazim (do hebraico medieval Ashkenaz, “Alemanha”). Eles se assentaram entre a Alemanha e a França, ao longo do Vale do Reno, a partir do século 8, incentivados pelo imperador Carlos Magno. A maioria se dedicava ao artesanato, à fabricação de vinhos e ao comércio – conheciam como poucos as rotas para o Mediterrâneo e o Oriente Médio.

“No século 13, muitos ashkenazim foram para a Polônia atraídos pelas oportunidades econômicas”, diz Lange. “Tinham em suas mãos a maior parte do comércio.” A idade dourada dos ashkenazim acabou em 1648, ao serem alvo de uma rebelião dos cossacos, vindos da Rússia e da Ucrânia, que investiram contra os judeus, matando perto de 100 mil e dizimando 300 comunidades. O antissemitismo tornou a Europa um lugar perigoso. Judeus já haviam sido expulsos da Inglaterra em 1290 e da França em 1306.

“A ausência de um Estado fez com que construíssem sua identidade com base em parâmetros mais religiosos e étnicos do que nacionais ou territoriais”, diz Krausz. Em geral, viviam como estrangeiros, apenas tolerados. Não podiam reivindicar os direitos dos outros cidadãos e pagavam impostos abusivos. Não tinham terras nem participavam de corporações de ofícios, que só aceitavam cristãos. “Restava-lhes o pequeno comércio e a lida com o dinheiro”, diz Krausz. Os ashkenazim chegaram à Lituânia Ucrânia, Moldávia e Rússia. Viviam num vilarejo semi-isolado, o shtetl. Assim como os sefaradim, criaram seu dialeto: o ídiche, que mescla alemão medieval com termos hebraicos e eslavos.

A Emancipação

Quando os ventos da Revolução Francesa sopraram na Europa, os judeus puderam sair do gueto e conquistaram a cidadania. Figuras como Albert Einstein e Sigmund Freud moldaram o pensamento do Ocidente. Mas, se por um lado o século 19 trouxe emancipação, também instigou o nacionalismo. Os modernos Estados-nação acusaram os judeus de não participar da cultura majoritária e, portanto, da identidade nacional.

A Rússia virou palco do pogrom – uma perseguição insuflada pelos czares. Algumas matanças acabaram com shtetls inteiros e motivaram levas de emigrantes para ir para os EUA. A partir de 1880, milhares de ashkenazim retornaram ao ponto de partida, a Palestina. A Inglaterra assumiu o controle da região após a Primeira Guerra e impôs restrições à imigração, apesar de defender um lar nacional para os judeus bem ali, onde Davi havia governado 3 mil anos antes. A imigração aumentou nos anos 30, com o fluxo de judeus que fugiam do nazismo.

Após a criação de Israel, em 1948, judeus foram expulsos de países árabes onde residiam havia séculos. No Egito, que tinha 65 mil judeus em 1937, restaram menos de 100. Na Líbia, nenhum. “Quando meu pai era menino na Polônia, as ruas eram cobertas de pichações dizendo: 'Judeus, vão para a Palestina!', quando voltou, em visita à Europa 50 anos mais tarde, os muros estavam cobertos de pichações dizendo: 'Judeus, saiam da Palestina!'”, recorda o escritor israelense Amós Oz no livro Contra o Fanatismo.



Os muitos judeus
Os sefaradim e os ashkenazim são os principais grupos, mas há outros

Italianos

Vivem na península da Itália desde a destruição do segundo templo, no ano 70. A eles se juntaram sefaradim deportados da Espanha e de Portugal no século 15.

Norte da África

São descendentes dos judeus que se assentaram ali por volta do século 9. Também foram expulsos após a criação de Israel. Na Líbia, por exemplo, não restou um único judeu. No Egito, menos de 100.

Mizrahim

Viveram no Iraque, Síria, Líbano, Egito e outros do Oriente Médio desde a Antiguidade, muito antes da chegada dos sefaradim, com quem são confundidos. Sua fala e seus nomes são árabes. Os do Iraque descendem de cativos que foram levados à Babilônia no século 6 a.C. Foram expulsos após a Independência de Israel, em 1948.

Teimanim

Chegaram ao Iêmen provavelmente no tempo de Salomão. Falam árabe como os mizrahim, mas sua tez é morena-escura e possuem um folclore muito típico. Expulsos após a criação de Israel, restaram cerca de 200 no Iêmen.

Etíopes

Conhecidos como Beta Israel ou falashas, têm origem desconhecida. Teriam chegado lá nos tempos de Salomão ou se convertido ao judaísmo em algum momento posterior. Em vez de hebraico, usavam o ge'ez ou o am'hári como língua religiosa e eram observadores estritos do shabat e da kashrut (lei alimentar). Eram quase 40 mil, viviam em campos de refugiados e foram resgatados por Israel nos anos 80 e 90.

Indianos

O sincretismo do hinduísmo se combinou com a segregação do sistema de castas – que acabou protegendo-os. Os judeus da costa do Malabar viveram muito tempo separados do resto do mundo. Hoje são cerca de 5 mil.

Chineses

Se assentaram em vários locais do país na Idade Média e foram bem tolerados pelo confucionismo. A maior comunidade ficava em Kaifeng, mas foi perdendo suas tradições. Hoje são cerca de 2,5 mil em toda a China.





* Nota: Desde a escolha de Israel, como povo de propriedade de Deus, o inimigo tem sempre procurado destruí-lo. Ele costuma usar dirigentes políticos como Hitler, Nasser, Kaddafi, Yasser Arafat, mas também a imprensa de esquerda. O Holocausto começou com Faraó. Na peregrinação pelo deserto foi o rei Balaque que usou os serviços do renomado adivinho e "vidente" Balaão. Este era uma sumidade no terreno do ocultismo. Balaão deveria amaldiçoar Israel por meio de suas temidas maldições mágicas, o que falhou apesar de diversas tentativas. Contra a vontade de Balaque e Balaão, ao invés de maldição, esse falso profeta teve de pronunciar as mais gloriosas palavras de bênção: "Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem... uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro" (Nm 24.9b e 17a). E é pelas mãos de Deus que também se denomina "Deus de Israel" que a história dos judeus se mantém viva, como um milagre entre as nações.