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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

ONDE JESUS ESTAVA QUANDO LAZARO MORREU?

Os estudos sobre o evangelho de João são proveitosos para elevar o conhecimento relativo a nosso Salvador. Eis que João tornou-se o mais achegado ao Autor e Consumador da nossa fé. Poderemos adquirir nesses estudos, com certeza, excelente conhecimento sobre o propósito da vida tal como foi planejada na perfeição ou como a nós foi prometida na redenção. O empenho na aquisição de conhecimento, contudo, deve vir ladeado com a disposição de sermos transformados, a exemplo desse profeta que o Senhor transformou de filho do trovão no especialista em amar a DEUS e amar o próximo. Esses estudos terão continuidade, no futuro, com o próprio profeta. 


I – Esboço auxiliar do professor 

1.1 - Ênfase geral da semana: JESUS, com máximo cuidado, administra Sua ida à cruz! 

1.2 - Incentivo ao debate 

a) Questão geral da semana: Quais as razões da ressurreição de Lázaro provocar a decisão do Sinédrio de matar JESUS? (ver. João 12:19) 

b) Outras questões e desafios para aprofundamento 

JESUS administrou os fatos relacionados com a morte e ressurreição de Lázaro. Qual a razão disso? 

Depois Ele administrou seus passos, mantendo-se a uma certa distância dos líderes judeus. Qual a razão disso? 

 Podemos traçar um paralelo pela dor que Marta e Maria passaram e o que passarão os últimos verdadeiros adoradores, antes das vinda do Salvador? Qual é. 


1.3 Introdução – santo sábado, dia do Senhor 

Ênfase do dia: Ressurreição de Lázaro – sinal inequívoco de quem era JESUS 

a) A morte e ressurreição de Lázaro era, na paralela de Jonas na barriga do peixe, o indicativo do que se passaria com JESUS. 

b) A questão lógica aqui é: pode-se matar definitivamente alguém que tem poder para ressuscitar uma pessoa no estado de Lázaro? 

c) Outra questão: quem mata uma pessoa com tais poderes, que intenções pode ter? Qual a sua origem? A que poder pertence? 

1.4 Primeiro dia: A ressurreição de Lázaro 

Ênfase do dia: Crer que JESUS foi o Filho de DEUS e que era DEUS 

a) A demora em Jerusalém, quais as razões? 

b) O diálogo com Maria, qual o significado? 

c) A Oração de JESUS, o que Ele comunicou por meio dela? 

d) Quem estava ali, um homem ou DEUS? 

e) Atenção, aqueles que criam n’Ele, creram mais ainda, aqueles que O queriam matar, então ratificaram essa decisão. Portanto, é perigoso estar numa posição espiritual que não é firme ao lado do Salvador. É perigoso estar ao alcance de satanás... 

1.5 Segunda-feira: Maria e Marta 

Ênfase do dia: “Eu Sou a ressurreição e a vida” 

a) A dor da perda contrastando com a felicidade da ressurreição 

b) Naquele dia quem quis entender o significado da expressão “Eu Sou a ressurreição e a vida” pôde entende-la por completo 

c) É possível traçar um paralelo entre aquele dia e seus contrastes com o nosso tempo, de grande dor, mas que precede a maior felicidade desde que há pecado nesse mundo. Como descrever esse contraste? 

1.6 Terça-feira: A Conspiração para matar JESUS 

Ênfase do dia: satanás dominava a mente deles pelo apego aos benefícios seculares. 

a) Era preciso agir, pensavam eles, para interromper a obra de JESUS; 

b) Eles decidiram mata-Lo, e a Sua obra se tornou universal. 

c) Era necessário que Ele fosse morto, e na ânsia de se livrarem d’Ele, criaram as condições para que Ele Se tornasse de fato O Salvador, e para que o evangelho fosse levado a todo mundo. Combatendo-O, executaram o Seu plano, e favoreceram-No! 

1.7 Quarta-feira: Maria de Betânia 

Ênfase do dia: A unção, um ato de gratidão 

d) O que pode ter passado na mente de Maria que a levou a, inesperadamente adentrar na sala onde JESUS estava e lavar seus pés com caríssimo perfume? E o que isso significa diante da proximidade da Sua morte, que já estava decidida? 

1.8 Quinta-feira: A cruz iminente 

Ênfase do dia: Duas categorias de resposta a JESUS: de entrega ou de rejeição. 

a) As três reações diante da ressurreição de Lázaro: 

matar JESUS e Lázaro (rejeição) 

 ódio por perder vantagens (rejeição) 

 gratidão e amor de Maria (entrega) 

b) Onde Eu estou, lá estará também o Meu servo; se alguém Me servir, o Pai o honrará (João 12:26). No contexto desse estudo, o que essa declaração significa? 

1.9 Estudo adicional – Sexta-feira, dia da preparação: 

1.10 Apelo final: 

Passaram-se três anos e meio desde que JESUS iniciara Seu ministério. Chegara o momento culminante, decisivo, absolutamente necessário para salvar a humanidade. satanás estava extremamente tenso, ele não poderia falhar, ou estaria perdido para sempre. Aproximava-se o momento da grande e decisiva batalha. JESUS, pelo visto (para satanás), de fato iria à cruz. Seria sexta-feira, isso era óbvio, pelas profecias ou pelo sistema de sacrifícios. satanás precisava fazer com que algo desse errado. Uma possibilidade era matar JESUS antes da sexta-feira. Outra alternativa seria depois, mas melhor seria antes mesmo, pois para a páscoa viriam a Jerusalém milhares de peregrinos para a festa. satanás incita aos sacerdotes que O procurem para prende-Lo imediatamente e logo então mata-Lo após a simulação de um julgamento sumário. Diversas tentativas para prende-Lo fracassaram, JESUS Se esquivava, ou desaparecia dos lugares públicos. 

JESUS administra bem a situação. Ele foi ao sacrifício administrando todos os atos, em todo momento era dono da situação. Ele planejou tudo quando ainda estava com DEUS Seu Pai, esse plano se tornou para nós profecia, e agora lhe competia executar o plano em todos os detalhes. Satanás, se conseguisse fazer com que ao menos um desses detalhes falhasse, já teria vencido, pois um governo que não sabe prever para o futuro é falho, e deve ser substituído. Ainda mais, se as previsões são em relação aos atos do próprio Rei, como foi o caso da morte de JESUS. essa competia Ele mesmo administrar, e foi o responsável exclusivo para que as profecias relativas a Ele mesmo se cumprisse sem nenhum desvio. Esse sim que é Rei. Você conseguiria administrar a sua empresa numa tremenda crise, pendurado numa cruz, mal podendo respirar, e já quase perdendo os sentidos? 

Procuram JESUS, mas os inimigos homens não o encontram. A ressurreição de Lázaro coloca urgência na execução, de imediato decidida e oficializada. Agentes vão de um lugar a outro, mas como na procura por Elias, JESUS, para eles, desapareceu. 

Havia algo que estava detendo a ação de satanás. Então, só no momento certo, quinta-feira à noite, JESUS liberou ao agente satânico Judas, membro de Seu grupo, para que depressa cumprisse o seu papel. Atenção, é de tremer sabendo que as ações de satanás foram autorizadas por meio de Judas, um suposto servo de JESUS. Foi JESUS quem liberou seus inimigos para que O matassem. Ele veio para morrer por nós, e foi Ele quem administrou a Sua morte, não foram os inimigos. 

 Ele retardou Sua ida para socorrer seu amigo Lázaro, que morreu; 

 Ele, então, em grande público ressuscitou Lázaro; 

 Isso determinou a decisão de matar JESUS imediatamente; 

Então, JESUS se resguardou de ser preso por uns dias; 


 Quinta à noite, Ele liberou, por meio de Judas, a sua execução; 

 Então, deliberadamente Se entregou aos seus inimigos; 

 E assim, foi morto por todos nós, exatamente na sesta-feira, às 15 horas, momento do sacrifício da tarde! 

Perceba, havia um plano detalhado para JESUS cumprir. Nesse plano participaram muitas pessoas, umas do lado de JESUS, outras do lado de satanás. Lázaro até teve que ficar morto por quatro dias. Maria e Marta tiveram que sofrer muito. Judas teve que esperar para receber a ordem de JESUS, só então ele foi executar o seu intento. A grande questão é: hoje, no final, há um plano detalhado em andamento a ser executado antes da volta de JESUS. (a) de que lado estamos nós nesse plano? (b) e qual é o nosso papel no referido plano, isto é, o que faremos? 

II – Comentário ao estudo da lição 


2.1 Introdução – santo sábado, dia do Senhor (cf. Mat. 12:8) 

(O sábado é o dia em que O Senhor descansou, por isso o abençoou e o santificou. (Êxo. 20:11) 

“Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto” (João 12:24). 

Uma semana antes de JESUS ser morto Ele Se levantou contra a morte. Lázaro, morto há quatro dias, que ao se abrir sua tumba exalou para todos perceberem o característico forte mau cheiro da decomposição, para assim não restar nenhuma dúvida da morte, à ordem de JESUS, levantou-se com vida, saindo de seu descanso. O autor da vida, que em Seu ministério realizara muitos milagres, que já ressuscitara pessoas dentre os mortos, agora levanta da morte alguém que já havia sido depositado no túmulo. Isso ainda não fora feito. Agora, era mais incontestável ainda que JESUS era o Messias, que era DEUS, ou ao menos, para os mais céticos, um profeta de DEUS. No mínimo isso. 

Atenção, JESUS demorou-se propositalmente para que Lázaro viesse a morrer e ficasse tanto tempo morto. Aquela ressurreição tinha mais motivo que restabelecer Lázaro à vida. Ela serviu para demonstrar a todos quantos ainda tivessem alguma dúvida a respeito de JESUS, se veio ou não da parte de DEUS. Perceba que um milagre assim só seria superado pelo que aconteceu com o próprio JESUS, quando Ele foi morto, morte constatada pelas autoridades romanas (para não ficar dúvidas à ninguém) pela ressurreição d’Ele mesmo, ao terceiro dia. Ele ressuscitou os outros e Se ressuscitou a Si mesmo. Esse seria o sinal de Jonas, o mais poderoso sinal de quem Ele era, é, e sempre será. 

O sinal foi muito forte para duas classes de pessoas, aquelas que criam ou iriam crer em JESUS como Messias, e aquelas que não criam. A primeira classe confirmou o que já sabia. Exultaram com isso. Esse sinal deveria ser uma garantia do que JESUS lhes havia dito várias vezes, que após Ele mesmo morrer, ressuscitaria ao terceiro dia. A segunda classe, ao ver esse sinal da ressurreição de Lázaro, não teve dúvidas de quem JESUS era. Sabiam ser Ele O Messias, mas estes eram agentes de satanás. O demônio os prendia através dos privilégios políticos que lhes fez possuir: eles estavam bem posicionados perante o Império Romano, e isso lhes trazia vantagens sociais, políticas e financeiras, além de garantias de vida e proteção especial. Agora, ou abriam mão disso tudo para seguir JESUS, ou matavam JESUS, pois a Sua existência os condenara perante a nação. Não havia mais alternativa: sabendo ser Ele o Messias prometido, percebendo que eles estavam numa situação de grave decisão, não decidiram pela conversão, mas por seguir em frente, para tramar a morte de JESUS. 

A ressurreição de Lázaro atingiu os dois propósitos: confirmar a decisão dos humildes e fiéis e definir a inimizade dos arrogantes e hostis ao amor. JESUS deveria ser morto, e o episódio muito bem planejado com Lázaro foi o ato que levou a que o plano celeste desse certo. Mesmo assim, levando aos opositores à radicalização, dias antes JESUS lhes antecipara que esse seria o sinal que estavam pedindo para saberem com absoluta certeza que Ele era. O sinal era o de Jonas: vocês irão Me matar, mas Eu ressuscitarei ao terceiro dia, sairei vivo do meio da morte. O que eles mesmos fizeram lhes serviu como derradeiro sinal para se converterem. Nem isso aproveitaram. Que mais se pode fazer por estes, senão deixa-los à sua própria sorte? 

2.2 Primeiro dia: A ressurreição de Lázaro 

Lázaro estava doente. As irmãs de Lázaro, Marta e Maria (esta Lhe iria ungir dias depois com ungüento e enxugar com seus cabelos), mandaram avisar JESUS que ele estava doente. Nem disseram para Ele vir, pois sabiam que o amava, e que viria. Até nisso houve colaboração com JESUS, pois era importante que Lázaro morresse e que fosse sepultado e que ficasse morto por mais de três dias. 

JESUS estava a dois dias de caminhada, na outra cidade de Betânia, a uma distância aproximada de 80 ou 90 km de Betânia onde morava Lázaro, e ficava na estrada que ia de Jerusalém para Jericó. A distância entre Jerusalém e Betânia da moradia de Lázaro era de 15 estádios. Cada estádio equivale a 185 metros. Mas JESUS não estava em Jerusalém, e sim na cidade de Betânia que ficava perto do lago da Galiléia, segundo informações não muito seguras. Havia duas cidades com o mesmo nome. Essa onde JESUS estava ficava na Peréia, e a de Lázaro ficava na Judéia, próxima de Jerusalém. JESÚS, que havia ido para a Peréia para se resguardar dos judeus que já O queriam prender, demorou-Se ali dois dias após saber do caso de Lazaro, levando mais dois dias depois para caminhar até a Judéia onde se localizava Betânia de Lázaro. A doença não era para a morte, mas para a glória de DEUS, a fim de que o Filho fosse nela glorificado (João 11:4). Tudo estava muito bem planejado pelo Céu, onde JESUS deveria estar, quanto tempo ficar ali, o que falar e o que fazer. Havia um delicado desígnio nesses acontecimentos e o plano não deveria falhar em nenhum detalhe. A morte de Lázaro é que deveria levar ao Sinédrio (conselho de 70 anciãos) a decidir por matar JESUS. Precisavam de um motivo grande e definitivo, e agora o motivo seria oferecido, isto é, o motivo foi a clara constatação de perda de autoridade para JESUS (João 12:19). E para aqueles que queriam crer, haveria mais uma forte prova de que JESUS era DEUS. A mesma causa serviria tanto para os que queriam crer e pertencer a JESUS como para os que queriam mata-Lo. 

No quarto dia JESUS chegou a Betânia da Judéia. Lá chegando teve emocionante diálogo com as irmãs de Lázaro. Elas criam que JESUS poderia ter evitado a morte de Lázaro. Elas sabiam que JESUS não veio logo, e que Se demorou demais. Não O censuraram por não ter vindo. Apenas lamentaram Sua ausência. JESUS ali revelou que Ele era a ressurreição e a vida (João 11:25). Ele já havia dito que Lázaro viveria, mas Maria pensava na ressurreição do último dia. 

Então, tendo Maria dito que JESUS o ressuscitaria no último dia, deu-se um curto mas emocionante diálogo. JESUS disse: “Eu Sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que mora, viverá; e todo aquele que vive e crê em Mim, não morrerá , eternamente. Crês isto?” Maria respondeu: “Sim Senhor, eu tenho crido que Tu és o Cristo, o Filho de DEUS que devia vir ao mundo.” (João 11:25 a 27). Essas palavras, se não fossem ditas, impediriam a ressurreição de Lázaro. Nesse caso, todo o plano de salvação falharia. Maria desempenhou bem seu papel de fé no momento certo! 

Foi para que houvesse uma declaração como esta que JESUS se demorou a vir. Não só Maria pensava assim, e agora Ele estava para confirmar essa fé. Eles já criam, teriam agora não apenas evidências da fé, mas a prova dela. 

Muitos dos judeus criam que um morto poderia retornar à vida em até três dias (72 horas). Pensavam, erroneamente, que a alma tentava retornar nesse tempo. Portanto, nos três primeiros dias eles aguardavam a possibilidade do morto, sepultado, retornar. Mas no quarto dia a morte era declarada definitiva. O corpo já estava se decompondo, e pensavam, a alma já desistiu de retornar. Lázaro, portanto, segundo essa crendice, não poderia mais retornar à vida, de forma alguma. Essa é uma boa razão para a demora, provar que JESUS era DEUS, que ressuscita um morto de quatro dias. 

Num certo momento, em meio a muita dor e tristeza, JESUS Se emocionou. Ali estava a “ressurreição e a vida”, no entanto, muitos duros corações não queriam aceitar essa verdade. Ali estava Ele para dar a Sua vida, e muitos não a queriam, muitos optariam pela morte eterna. Ele lhes poderia dar a vida, mas eles o matariam, não para a sua salvação, mas na tentativa de eliminar O Salvador para sempre. Eles se uniam com satanás. Foi então, diante dessa realidade, que JESUS chorou. Não foi por Lázaro, em poucos minutos estaria vivo, mas por muitos dos judeus que a morte seguraria para sempre no túmulo, estando ali quem os poderia livrar da morte. Isso deve doer muito. 

Então JESUS fez menção de queria ir até o túmulo de Lázaro. Eles todos foram juntos. Lá chegando, pediu que se retirasse a pedra. Aqueles que criam no tal retorno da alma, pensaram, será que Ele não sabe que Lázaro está no quarto dia? Outros reclamaram do que Ele pediu, pois esse seria um ato imundo, ninguém deveria chegar perto do túmulo de um morto. Maria Lhe disse então que Lázaro já estava se decompondo. Se abrissem, haveria ali um mau cheiro muito forte, que exalava pela fenda entre a pedra e a entrada do túmulo. Era também uma questão de respeito que os judeus, em sua ética, concediam aos mortos, não perturbar o seu sono, não violar sua morada de morte. hoje ainda é assim! JESUS, no entanto, respondeu: “Não te disse Eu (agora há pouco) que se creres verás a glória (no caso específico, poder sobre a morte) de DEUS?” (João 11:40). 

Então JESUS orou assim: “Pai (referindo-Se diante de todos que Ele era O Filho de DEUS, pelo qual, dias antes, quase O apedrejaram, e agora Ele ratifica a afirmação), graças Te dou porque Me ouviste. Aliás, Eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que Tu Me enviaste.” Esta oração é singular. JESUS nada pede a Seu Pai, nem mesmo que Ele ressuscite a Lázaro, mas declara que é Filho de DEUS, e declara que disse isto para que os presentes (e todos aqueles que soubessem sobre esse episódio) cressem n’Ele. Ele não pediu a Seu Pai que ressuscitasse Lázaro, mas disse: “Lázaro, vem para fora” (João 11:43). Disse isto após concluir Sua oração. Quem ressuscitou Lázaro foi JESUS, pois Ele é a ressurreição e a vida. Está aí a prova de Quem Ele era, e é, DEUS, como seu Pai. 

A pedra fora tirada antes da oração, e todos tiveram que sentir o forte mau cheiro. Ao JESUS chamar Lázaro, o morto em decomposição levantou-se, e todo enfaixado, movia-se para fora com muito esforço, em obediência à ordem. Ficou provado, JESUS é DEUS, como Seu Pai, do lado de quem viera. 

Mais uma coisa que fazia parte do plano, a curta distância entre o local da ressurreição de Lázaro e Jerusalém. Os judeus que faziam parte dos que queriam matá-Lo viram o milagre. Cerca de uma hora depois os sacerdotes também já o sabiam. Entraram em pânico. JESUS passou dos limites. Ressuscitou um morto de quatro dias! Era evidente que agora, ou agiriam logo, imediatamente, ou perderiam a totalmente a liderança sobre o povo. Era agora urgente matar JESUS e a prova de Seu poder, Lázaro. Em Jerusalém souberam da doença de Lázaro, e perceberam que JESUS Se demorara. Isto lhes chamou atenção, e foram ver o que agora Ele iria aprontar. satanás estava interessado na presença de seus representantes no que fosse JESUS fazer. Ele incutira na mente dos líderes judeus que JESUS e Seu poder sobrenatural representava uma ameaça à autoridade deles e era um risco à manutenção de seus privilégios perante o Império Romano. Além de tudo, o povo todo já seguia a JESUS, e eles estavam ficando sem audiência. Com um milagre desses, a autoridade de JESUS se consolidaria em definitivo, era, portanto, necessário mata-Lo. Isso agora tornou-se urgente! Foi a essa conclusão que o Sinédrio, que se reuniu logo após a ressurreição de Lázaro, chegou. Matariam também a Lázaro, o que prova quais foram as verdadeiras intenções daqueles judeus. Eles, nas mãos de satanás, queriam eliminar o Salvador e a prova de Seu poder, que agora era Lázaro. No entanto, no seu furor, eles cumpririam a mais importante de todas as profecias: a da morte de JESUS pelas nossas vidas. Tudo fora previsto, mas em seu ódio mortal, nada do que estava escrito sobre isso puderam entender. Eles por certo leram muito sobre como JESUS morreria, mas do fundo de seu ódio agora lhes ficava impossível raciocinarem que eles seriam os assassinos do Filho de DEUS, e que colaborariam, do lado errado, no plano de salvação da humanidade. Assim será nos últimos dias, eles farão o decreto dominical, e não conseguirão raciocinar que esse decreto será o argumento para que DEUS Se levante em favor de Seu amado povinho, e que por isso, sacudirá o planeta. 

Com todas essas provas, como diz a lição, parábolas vivas, o amigo que está lendo toma que posição? Se estiver em dúvida, não são esses argumentos suficientes para investigar melhor esse assunto, e então posicionar-se definitivamente? 


2.3 Segunda-feira: Maria e Marta 


A dor da perda era imensa. As duas irmãs não estavam criticando JESUS por não ter salvo Lázaro da morte. Elas apenas disseram que se Ele estivesse ali Lázaro não teria morrido. Era uma profunda lamentação, tal como, “que pena que JESUS não estivesse aqui...” A dor da perda era imensa. Outras pessoas criticavam JESUS por não ter ido salvar Lázaro, mas as irmãs só lamentavam. JESUS formava quase que uma família com Lázaro, Maria e Marta. Ele costumava pousar com eles quando passava por ali. Havia intimidade, era como parte da família deles. 


Quando JESUS chegou, já era o quarto dia da morte de Lázaro. Curiosamente Maria foi ao encontro de JESUS, mas Marta ficou na casa. Não sabemos os motivos. Mas o que podemos vislumbrar é que havia mais fé em Maria que em Marta. Parece que para Marta estava tudo perdido, mas para Maria havia algo obscuro de otimismo. Parece que as expressões, “se estiveras aqui meu irmão não teria morrido” dito pelas duas irmãs não tem o mesmo significado. Para Maria parece ser mais um lamento, e para Marta um desabafo, quase uma queixa. Talvez Marta estivesse um pouco sentida com a atitude de JESUS, aquele tão grande amigo, que estava tão perto, mas que não foi para lá na hora da maior necessidade. Se pensava assim, como não sabia de tudo o que estava implicado nesse caso, ela estava correta. 


Ali todos estavam desempenhando um papel no grandioso plano de salvação. Era necessário que Lázaro ficasse pelo menos quatro dias morto, como já vimos. Portanto, era impossível evitar a dor da morte para os familiares e amigos de Lázaro. E não havia como evitar as críticas sobre JESUS. Ele, por sua vez, não poderia mandar dizer assim: “Vou deixar Lázaro morto por quatro dias, depois vou ressuscita-lo...” Então todos sofreram, inclusive JESUS. Mas era inevitável para salvar a humanidade. Esses quatro dias devem ter sido os mais longos para JESUS. Ele que podia resolver tudo, e que iria resolver tudo, tendo que esperar esse tempo todo, sabendo do sofrimento desses tão grandes amigos. A culpa disso tudo não era de JESUS, mas de satanás e o pecado por ele aqui introduzido. Também nós estamos sofrendo, todos esperamos e sofremos, e muitas vezes injustamente. Assim foi com Jó, outro que sofreu nem sabia por que. 


O dia em que JESUS chegou a Betânia foi de grande tristeza e de máxima alegria. Entre a grande tristeza e a alegria houve a impressionante declaração: “Eu Sou a ressurreição e a vida”. Essa declaração está entre a máxima tristeza pela morte e a máxima felicidade em razão da vida restabelecida. Com que ansiedade JESUS deve ter dito essas palavras que, não era de conforto, mas de solução. Momentos depois, tudo estava diferente, tudo era festa, uma santa congratulação de alegria pela vida de Lázaro. A verdade aqui é a que JESUS disse: Ele não era apenas a cura ou a prevenção à morte, mas Ele é a ressurreição e a vida. Ele estava também por dar a Sua vida, que Ele era (e é) para as pessoas que n’Ele cressem. 



JESUS ensinou algo importante para eles e para nós. Eles viam JESUS como alguém capaz de grandes coisas, mas não como alguém capaz de tudo. Viam n’Ele como alguém que poderia e deveria ter livrado Lázaro da morte, mas não como alguém que poderia ressuscita-lo agora, naquele momento. Foi isso que JESUS ensinou. Ele lhes fez entender que era DEUS, como já havia dito muitas vezes. Ele era a ressurreição e a vida. E a demora para socorrer Lázaro foi com esse objetivo, ensinar-lhes “quem” Ele era. A dor foi grande enquanto durou, mas a felicidade foi ainda maior. 


Assim é hoje. A dor dos últimos dias é cada vez maior. Aqueles que vêem o mundanismo entrando na igreja, mas que se mantém firmes nos princípios do Reino que não é daqui, estes sofrem. Por vezes ficam doentes de perplexidade. Os tempos são modernos, a riqueza subiu à cabeça, o dinheiro manda, e grande parte de irmãos e líderes fazem conforme o mundo. Mas também isto estava previsto como um sinal do fim dos tempos. Aí está ele. É o sinal que precede a sacudidura, e ela vai vir bem logo. Mas está sendo motivo de muita dor aos que desejam manter-se fiéis. Porém, logo a “Ressurreição e a Vida” aparecerá nas nuvens, e então aquele dia de apreensão se transformará em máxima felicidade. Quando nos reuniremos com aqueles que agora dormem, não teremos condições de nem mesmo por um instante pensar no que passamos. Vale a pena por mais um pouco nos mantermos à parte, buscando a santidade para sermos como DEUS é, pois “sede santos porque Eu O Senhor Sou santo”. 


Mais um pouquinho de paciência, e de dor, só mis um pouco. 


2.4 Terça-feira: A conspiração para matar JESUS 


“Se deixarmos assim, todos crerão n’Ele” (João 11:48) “O que estamos fazendo, disseram eles, uma vez que este homem opera muitos sinais? (João 11:47). JESUS, pela escalada de sinais poderosos culminando em Lázaro, levou a que todos necessitassem tomar uma decisão: ou a favor d’Ele, ou contra. Assim será no alto clamor, após o decreto dominical, todos terão que decidir. Ninguém, no tempo de JESUS ficou neutro, assim ninguém ficará neutro quando o Espírito Santo for concedido em grande intensidade. 


Diante da perda de seus seguidores, ruía diante deles seu poder e sua fonte de lucros. satanás os dominava pela posse de direitos, riquezas e poder, e a essas coisas se apegaram, não mais podendo manter-se em pé diante da humildade se servo de JESUS. Um simples e humilde servo os estava derrubando de seu artificial pedestal de concessões satânicas do mundo. O grande problema é que agora, nesses últimos dias de JESUS, muitos que vieram visitar Maria para consola-la, vendo JESUS, imediatamente criam n’Ele como sendo o Messias. Isso deixou satanás atormentado, e ele passou a agir como louco através de seus agentes. satanás gosta de recrutar agentes nos postos das igrejas e nos postos da política, e geralmente os une para um só propósito, matar os remanescentes dos adoradores de JESUS. Nas últimas semanas, especialmente nos últimos dias, aumentava o número dos que se arrependiam e se entregavam a JESUS. Isso suscitou grande oposição daqueles religiosos que se viam perdendo poder. Assim será nos últimos dias também. Por enquanto as igrejas mais antigas de babilônia estão perdendo muitos fiéis para as igrejas e/ou seitas mais novas de babilônia, e também alguns para a igreja da bíblia. Mas vai chegar o dia, e já está chegando, em que milhares e milhões sairão de babilônia para a igreja verdadeira, segundo a bíblia, então a oposição se levantará na maior intensidade possível, mais que em todos os tempos. 

Então eles agiram, decidiram mata-Lo, e O mataram. Com a Sua morte, pensavam, acabava o Seu poder, pois, afinal, estava morto. Mas Ele ficou ferido apenas no calcanhar, levantou-Se no terceiro dia para comandar pelo Seu Espírito o trabalho de seus servos, com impressionante poder. Mataram o Mestre, mas o Mestre retornou vivo, e milhares, depois milhões passaram a segui-Lo. A morte de JESUS não fez cessar sua obra, pelo contrário, ela se expandiu, e os seus inimigos, logo mais, perderam seus parcos poderes seculares, aos quais tanto se apegavam. Quem pode zombar de DEUS, sem ficar impune? Ele é um Rei capaz de administrar até mesmo a Sua morte pelos que Ele ama; se é capaz disso, merece confiança, e podemos nos mudar para o Seu reino. 

2.5 Quarta-feira: Maria de Betânia 

No sábado anterior ao da Sua morte JESUS decidiu passar em Betânia. À noite seus amigos Lhe ofereceram uma ceia na casa de Simão, que fora curado de lepra (Marcos 14:3). Eram os últimos dias de JESUS antes de ser sacrificado por todos nós. Sem o perceberem, Lhe faziam uma festa de despedida. E, Maria, provavelmente sentindo a aproximação da morte de JESUS, foi fazer-Lhe um bem ainda em vida. Ela estava muito grata por JESUS ter ressuscitado seu irmão, e pela amizade que o Rei do Universo tinha para com sua família de gente humilde, num lugarejo desprezível. Naquela ceia também estava Lázaro, que fora ressuscitado poucos dias antes. Tanto JESUS, como Lázaro, já estava jurados de morte por parte do Sinédrio. Faltava apenas os pegarem num lugar conveniente, e deveria ser logo para não acontecer durante a festa, para evitar tumulto (Marcos 14:2). Eles buscavam uma boa ocasião para os prender (Marcos 14:11 e João 11:57). JESUS, assim, já não andava nesses últimos dias publicamente (João 11:54), mas com discrição, procurando evitar que o plano celeste falhasse. Essa parte da profecia para se cumprir corretamente dependia inteiramente d’Ele! 

Geralmente as pessoas importantes eram ungidas após sua morte. No caso de JESUS, eles tentaram fazer isso, mas não houve condições, faltou tempo. Chegaram a adquirir os aromas adequados para tanto, mas já era quase sábado quando ele estava para ser depositado no túmulo. Então eles decidiram apenas lavar JESUS e deposita-lo no lugar para voltar bem cedo no primeiro dia da semana e então administra-Lhe os ungüentos. Isso nunca aconteceu, pois quando lá foram os primeiros para esse serviço, Ele já estava vivo outra vez!

Mas JESUS não deixou de ser ungido. Maria o fez antes d’Ele morrer. Que privilégio o d’Ele. Nos primeiros momentos do primeiro dia da semana, ainda sábado à noite, JESUS foi ungido em Betânia, na casa de Simão. Uma semana depois, quando nesse mesmo dia foram para ungi-Lo, já vivia. Na sexta-feira não dera tempo para a unção, no primeiro dia já era tarde, mas uma semana antes isso foi feito, por Maria, que tinha inúmeras razões para gastar o valor correspondente ao trabalho de um trabalhador durante um ano. Multiplique por 12 o que ganha mensalmente e saberá o quanto custaria para você esse perfume. 

Não foi desperdício, foi prevenção para algo que depois não haveria tempo. Foi mais que isso, um ato de gratidão por ter salvo seu irmão, por ser Ele o Criador da humanidade e logo seria o seu Redentor. Ele salvara a família de Maria, a sua vida, Ele estava para salvar a humanidade. Devemos ser gratos a Maria por ela ter ungido JESUS por nós. Certamente o(a) amigo(a) bem que gostaria de ter tido o privilégio de fazer a mesma coisa, não é certo? O nosso privilégio será abraçar JESUS, isso será bem logo! 

2.6 Quinta-feira: A cruz iminente 


A lição esclarece que a partir da ressurreição de lázaro houve três categorias de reações significativas: a) os líderes judeus decidiram matar JESUS e Lázaro, mesmo sem haver provas contra JESUS que justificasse tal atitude. b) Maria decidiu ungir JESUS, como um ato de despedida impulsionado pelo amor por Ele, Seu Salvador e Rei pela eternidade, e que ressuscitou seu irmão. c) Os judeus líderes sentiram a perda de seu prestígio, perdendo a audiência da população para JESUS, e isso os desgostou em extremo. 

Aqui devemos prestar atenção para dois extremos de atitude: a de servir e a de levar vantagem. Pela atitude de servir, JESUS, nada menos que o Rei e Criador do Universo, estava ali, humilde e resignado, pronto para substituir-nos na morte eterna. Baseado nessa atitude, Maria ofereceu a JESUS um caríssimo brinde de honra e demonstrou o quanto estava ligada a Ele como Salvador. Por sua vez, os sacerdotes, líderes religiosos daquele tempo, que dominavam sobre o povo mas não faziam grande coisa pelo bem do povo, sentiam-se raivosos por perder a submissão do povo. Esses líderes, que no Sinédrio eram 70 homens, dos quais apenas dois se entregaram a JESUS, não queriam outra coisa senão explorar o povo, eram mercenários e ladrões, e o povo estava literalmente saindo da liderança deles pelo poder das palavras de JESUS. Assim será no fim dos tempos, quando pelo poder da pregação dos profetas ungidos pelo Espírito Santo grande parte dos crentes das outras igrejas sairão de babilônia, e virão para adorar O Criador. Estes virão para substituir os maus adoradores que já haviam entrado no aprisco do Senhor, mas que para ali trouxeram seu mundanismo e dele não quiseram se libertar. Voltaram ao mundo, sempre agarrados aos seus acariciados ídolos que o mundo lhes impôs. Essa é a sacudidura. 

A atitude de servir levou JESUS à morte, e da morte Ele foi elevado ao trono do Universo, tornando-se nosso Salvador. Entregando tudo Ele conquistou direitos que não pertenciam a ninguém, pois até então só havia Salvador em potencial. Por sua vez, os mercenários do templo, que queriam segurar tudo, na realidade perderam tudo. Perderam até mesmo o direito de ser povo de DEUS, perderam o templo, o posto, o prestígio, o poder, e a forma da perda foi por métodos terríveis. JESUS foi pregado numa cruz, mas eles, no cerco de Jerusalém, morreram comendo o couro de suas sandálias e matando seus filhos para se alimentarem das suas carnes, isso quando não desossavam os mortos por causa da fome. Na ânsia de levar vantagem, conquistaram uma terrível recompensa, e perderam tudo. Mas, aqueles que se tornaram humildes servos, estes agora aguardam para participarem do reino da eternidade, eles ganharam tudo. 

O cenário estava mostrando a cruz para JESUS. Eram seus últimos dias entre o povo. Havia apreensão no ar. Agora os que O seguiam já percebiam o perigo. Comentavam entre si a decisão dos sacerdotes do templo. JESUS agora administrava seus passos para que as profecias a Seu respeito se cumprissem fielmente. Aliás, fez isso desde que iniciou Seu ministério. Por muitas ocasiões, por exemplo, evitou ser preso antes do tempo, e evitou também de ser apedrejado. Ele deveria morrer na cruz, não atingido por pedras. Ele cuidou de todos os detalhes a Seu respeito, para se tornar Salvador. Ele deveria morrer na sexta-feira antes da páscoa. O Céu determinara o dia e a hora, sexta-feira anterior à páscoa, à hora nona, (15:00). Deveria ser naquele dia. Sua morte já estava decidida, e Ele andava escondido para não se entregar antes do tempo, pois O procuravam para matar. Não queriam fazer isso na festa da páscoa, no primeiro dia da semana. Tinham pressa, teria que ser nessa semana, antes da festa. Estavam atrás d’Ele. Mas Ele foi ao Jardim do Getsêmani na quinta à noite, e Judas naquele momento saiu do lado de JESUS, permitiu que o demônio se apossasse dele, e foi fazer o serviço autorizado por JESUS: “o que tens par fazer, faze-o depressa” pois agora é a hora, nem antes, nem depois. Tudo perfeitamente planejado, e no momento certo, JESUS autorizou o início do processo da Sua morte. O que você acha, um Rei que faz algo assim, merece ou não merece crédito? Pode-se crer n’Ele ou não? Na verdade, se fosse necessário, e se houvesse possibilidade, Ele faria muito mais, Ele sempre faria o máximo por nós, foi o que fez. 


2.7 Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação: 

A ressurreição de Lázaro apresenta algumas contradições aparentes. Vejamos quais são: 

 JESUS era íntimo amigo de Lázaro, mas não impediu a sua morte; 

Depois de saber da doença fatal de Lázaro, JESUS demorou-Se para chegar somente no quarto dia à casa de Lázaro; 
Curiosamente ninguém foi avisar JESUS da morte de Lázaro, apesar da proximidade (isso iria atrapalhar o plano de demorar quatro dias!); 
O milagre que tinha características de exclusividade da origem divina, e que comprovava ser JESUS DEUS como Seu Pai, resultou tanto no aumento da fé de algumas pessoas quanto no endurecimento da oposição de outras. 
 Enquanto um grupo de pessoas se apegou firmemente a JESUS, outro decidiu matá-Lo. 
 A decisão de matar JESUS estava nos planos do próprio JESUS, e o que era para ser o Seu fim foi na realidade a Sua vitória! 
 Os ataques fulminantes de satanás contra JESUS tornaram-se em instrumentos de vitória de JESUS, e O transformaram no Salvador do mundo. 
 Tudo o que os maldosos puderam fazer contra JESUS só veio provar que Ele é digno de ser nosso Rei, 
 e reforçou em muitos o desejo de estar com Ele, saindo de babilônia, 
e provocou a disseminação da verdade ao mundo todo. 
 A atitude dos sacerdotes revela que o foco de maior oposição contra a verdadeira adoração vem do meio eclesiástico, que, por sua vez, busca força no meio político para as suas nefastas realizações. 
 Isso é notório, pois veja o seguinte: 
- o povo escolhido foi o que promoveu a morte de JESUS; 
- a igreja Luterana, aquela que iniciou com força o protesto contra o paganismo na igreja, da qual saíram grandes batalhadores pela restauração da verdade e muitos mártires, foi também a primeira que retornou à chamada igreja mãe, desprezando seu pioneiro Lutero; 
- os EUA, que serviram de pátria livre para o estabelecimento da última igreja é também a nação que vai promover a perseguição final, encabeçar o decreto dominical e fazer a aliança com o espiritismo e o Vaticano; 
- a igreja Metodista, que dentre os protestantes alcançou descobrir o maior número de verdades puras da Bíblia, da qual saiu a última profetiza do Senhor, é a que hoje realiza as alianças com o Vaticano - o presidente Bush pertence a ela; 
- por fim, a Igreja Adventista abriga em seu quadro de membros cerca de 95% de pessoas que serão sacudidas fora nos últimos dias, para serem substituídas por outras que ainda se encontram em babilônia; as que saem se tornarão nas maiores inimigas dos verdadeiros adoradores. 


Terrível isto não é? A história revela coisas que nos impressionam. Muita contradição não é! O que acha disso? Só há uma explicação para tantas contradições: isto é guerra, e a guerra penetra em todos os recantos da atividade humana, não poupa nada. Nem cinco por cento dos inscritos nos livros da igreja serão capazes de ficar em pé no final da batalha. Diz a profecia: “É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum. Professam servir a Deus, mas estão servindo mais fervorosamente a Mamom. Esta obra feita pela metade é um constante negar a Cristo, de preferência a confessá-Lo. São tantos os que introduziram na igreja seu espírito não subjugado, inculto! Seu gosto espiritual é pervertido por suas degradantes corrupções imorais, simbolizando o mundo no espírito, no coração, nos propósitos, confirmando-se em práticas concupiscentes, e são inteiramente cheios de enganos em sua professa vida cristã. Vivendo como pecadores e alegando ser cristãos! Os que pretendem ser cristãos e querem confessar a Cristo devem sair dentre eles e não tocar nada imundo, e separar-se.” (Serviço Cristão, 41) 

Para JESUS aproximava-se a cruz, e o desfio da vitória. Para nós, hoje, aproxima-se o tempo da provação final, e o retorno de JESUS. O fogo mais intenso dessa grande e longa guerra está à nossa frente, mas, pelo poder do sangue de JESUS, por nós derramado não em vão, venceremos. 

Quando pudermos falar com Adão, ele nos contará como foi o primeiro culto no belo jardim. Voando pelas asas da imaginação, quem sabe possamos alcançar pálidos vislumbres da cena. Era sábado bem cedo, e Adão e Eva, encantados, estavam passeando pelo jardim. Eles não sabiam para onde deter seu olhar, era tudo maravilhoso. Havia suave perfume no ar exalado pelas flores em quantidade e variedade tão grande que se diria: o Criador exagerou na medida dos componentes do espetáculo da criação. Era o dia seguinte à sua criação, e agora estavam caindo na realidade, uma realidade maravilhosa. Estavam como que acordando de um sonho e percebendo que a realidade é mais excelente que poderiam imaginar. Emocionavam-se por terem sido criados. Sentiam-se em tanta felicidade que não cabiam neles tantas emoções de gratidão, de amor, de desejo de manter a intimidade com esse querido e maravilhoso Criador. E já sentiam saudades d’Ele, embora tenham estado com Ele no dia anterior. Era neles imenso o desejo de agradecer. E o dia era apropriado para tal finalidade: agradecer por existir, por terem sido criados, pela felicidade, pelo prazer da vida. 

Então, aos poucos vem visitantes. Anjos aparecem de todos os lados, e formam ali um ambiente de indescritível prazer. O casal experimenta a emoção de conhecer outros seres belíssimos, magníficos, extremamente simpáticos. Há uma leve atmosfera de solene congraçamento. Todos falam uns com os outros, e se admiram da mais recente obra do Criador. As expressões de louvor ao seu bom gosto se repetem sem se conter. Já não cabiam em si ao verem tanta beleza, e ainda se lhes acrescenta a emoção da chegada de tão gentis amigos celestes. DEUS também chega para algo que deve acontecer. É o culto de gratidão e louvor do sétimo dia. É o dia em que adequadamente se comemora a criação realizada por DEUS, por isso é o sétimo dia. Os pássaros já estão, a plenos pulmões, desde cedo, louvando ao Criador. A natureza está deslumbrada pelo dia tão lindo, e sopra uma suave brisa, balançam os ramos e folhas das árvores e arbustos numa cadência encantadora. As flores sorriem a quem lhes lança o olhar de admiração. Em retribuição lançam sua coleção de infinidades de essências aromáticas deliciosas, naturais, que parece aliar-se ao musical dos pássaros precedente ao culto dos seres feitos à semelhança do Criador. Que tremenda emoção está pela frente, que envolverá o encantado casal em sua lua de mel da criação, do casamento e da recepção ao Universo! 


O grande grupo de seres santos está pronto para a cerimônia. O Criador está ao centro. Alguns seguram seus instrumentos musicais. Outros preparam-se para alçar suas vozes em harmonia impecável de louvor ao Criador. Algo inédito e maravilhoso está por acontecer, algo que Adão e Eva ainda não conhecem. 


Mas Nós Vamos...

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