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sábado, 2 de novembro de 2019

Dia de Finados: Os motivos para não fazer preces pelos mortos

Resultado de imagem para CRUZO Dia de Finados é celebrado pelos católicos no dia 02 de novembro por uma determinação do Vaticano no século XIII. No entanto, a tradição de reza pelos mortos começou quatro séculos antes, quando o Santo Odilon, abade do mosteiro Beneditino de Cluny, na França, determinou que os monges rezassem por todos os mortos, religiosos ou incrédulos, conhecidos e desconhecidos, de todos os lugares, em todos os tempos.
No Brasil, a tradição do Dia dos Finados foi estabelecida pelos colonizadores portugueses, que replicaram os costumes do Velho Continente, com visitas aos túmulos, decoração com flores e velas.
Na tradição católica, essa prática se justifica por um texto de II Macabeus. Esse livro é considerado apócrifo na tradição protestante, e também na tradição judaica, embora estudiosos reconheçam seu valor no que se refere ao conteúdo histórico.
“Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas”, diz o texto de II Macabeus 12:43-46, na versão da Bíblia Ave Maria.
Os católicos crêem que os vivos têm a possibilidade de fazer algo pelos mortos, por isso acendem velas, oram por eles e até pedem perdão pelos seus pecados. Essa prática, porém, está definitivamente contrária ao que diz a palavra de Deus”
Citando Hebreus 9:27  a Bíblia salienta “que a morte sela todas as oportunidades dadas às pessoas. “’E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo’ […] Não há como interferir na vida pós-morte. Se logo após a morte vem o juízo, como haveria possibilidade de orar para que alguém já morto fosse perdoado pelas suas faltas?”, questiona.
A TV Diário do Sertão, do Pará, produziu uma matéria expondo as diferenças de abordagem em relação ao tema entre os católicos e os evangélicos, já que o feriado do Dia dos Finados ocorre poucos dias após a celebração dos 500 anos do movimento de Reforma Protestante.
Baseado no que a Bíblia diz, nós não temos margens para visitar os nossos entes queridos nos túmulos, apesar de ama-los, de sentir muita saudade. Eu perdi o meu pai há três anos, e eu tenho muita saudade, mas não tenho mais como falar com ele, no túmulo. Aquilo vai ser um momento de sofrimento”.
“A Bíblia diz, em Salmos 146:3,4: ‘Não ponha sua confiança em pessoas importantes, nem confie em seres humanos, pois eles são mortais, e não podem ajudar ninguém. Quando eles morrem, voltam para o pó da terra e naquele dia, todos os seus planos, se acabam’. Quem já morreu está inconsciente para esse mundo.
Para os crêem em Jesus Cristo, a morte nada mais é que a volta para a casa👐👐👐👐 (Filipenses 3:20) 

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