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domingo, 10 de novembro de 2019

A roda do tempo em Eclesiastes 3:15




“O que é já foi, e o que há de ser também já foi, Deus fará renovar o que se passou” Eclesiastes 3:15

Há uma sucessão natural na vida, circunstâncias que são frutos de ações e reações intermináveis na rotina do tempo. Todas essas coisas obedecem a uma ordem estabelecida por Deus.  O futuro poderá ser uma reprodução do passado e esse passado já foi presente um dia e a mesma coisa se diz do futuro.  Deus criou esse tempo, para Ele eterno, para nós limitado, dias,anos. Somos condicionados a leis que regulam a existência, contudo, temos a capacidade e a liberdade de reestruturar a vida e refazer o ser diante das circunstâncias dessa existência.

O céu tem o direito de oferecer dias planos de luz e depois fazê-los desaparecer nas trevas da noite. O ano tem o direito de cobrir por um período a terra de flores e frutos, e depois torná-la irreconhecível enviando chuvas, secas e geadas. O mar tem o direito de um dia ser amável, apresentando uma superfície calma, e noutro agitar as ondas sublevadas pela tempestade” ( BOÉCIO pg.6).

Há uma perfeita harmonia no tempo em que se vive e até em que se morre. Não há acasos ou circunstâncias desconhecidas para Deus. Para nós humanos é que sempre há expectativas e tempos com boas e más surpresas. Insuficientes e frágeis quanto ao poder para alterar essa ordem natural, o que nos cabe é viver. E viver de modo a tornar nossa rotina um lugar de significados úteis para nós e para o próximo. Alguns versículos nos ensinam sobre a necessidade de mudanças. Mudanças que estão diretamente ligadas ao nosso lugar no mundo: quem somos? Por que somos? e Para quem somos? Ou seja, dentro do movimento de ir e vir, de passado e presente, de ser e não ser, temos um lugar, um objetivo que precisa ser redescoberto como ideal de Deus para todo homem.

  • Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.Romanos 12:2
  • Se revistam do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador. Nessa nova vida já não há diferença entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro e cita, escravo e livre, mas Cristo é tudo e está em todos. Colossenses 3:10
  • Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!  II Coríntios 5:17
  • Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou. Apocalipse 21:4

Aquilo que não se renova fadado está à morte. O verso de Eclesiastes que inicia esse artigo diz que Deus renova o que se passou. Esse renovar é anakainosis (Strong 342) , uma combinação de ana com de novo sugerindo transformação, renovação,mudança de interior e de vida. Uma mudança para melhor, ajuste de visão moral e espiritual através do trabalho do Espírito Santo.

Eis o plano de Deus para cada um de nós: renovação. Acima dessa ordem natural do tempo que  traz de volta o que já existiu, que reproduz o passado e até o futuro, existe uma outra ordem de renovação humana que se sustenta de modo único pela graça do Evangelho de Jesus.

O verso de Eclesiastes fala sobre a renovação de Deus. Algumas traduções trazem modificações no versículo dizendo: " Deus faz aparecer de novo o que se tinha esquecido ( Bíblia Viva), Deus pede conta do que já passou ( Bíblia Plenitude), Deus faz com que uma coisa que acontece torne a acontecer ( Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje)... Enfim, sob todas as formas o que se pretende expressar é o domínio de Deus sobre o tempo, o poder e a soberania Divina que ao tempo em que dá vida e liberdade ao homem, observa pacientemente o decorrer da vida pessoal.

Não sei o que você atravessa hoje: se doenças, injustiças, cansaço, expectativas. Se alegria, prosperidade, paz, amor. Nossa vida é um misto de acontecimentos que se renovam e mesmo que o mundo seja repleto de injustiças, vale a pena ser grato por cada segundo de vida, vale a pena buscar a Deus e renovar aliança com Ele todos os dias: em oração, em obediência. Dizendo não para o pecado, resistindo a tudo que nos afasta da paz proporcionada por uma consciência tranquila em Deus.

Ouvir noticiários diários pode ser desanimador, tanta violência e corrupção no mundo, tantos conflitos até mesmo em nossa família, longe ou perto de nós. Muitas vezes o conflito está dentro de nós que contemplamos esse mundo cruel com uma interrogação enorme sem respostas concretas: Por que Deus? Por que? Não sabemos, não nos é possível saber!  Diante de tudo isso parece ecoar aquele mesmo sentimento do salmista Asafe:

"Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.Salmos 73:2

Asafe refletiu sobre o mundo e desanimou a ponto de esmorecer na fé. Porém, iluminado pelo Espírito Santo de Deus recobrou as forças e disse: "Quando entrei no santuário de Deus entendi o fim deles (ímpios)" ( Salmo 73:17,18).

Essa mensagem é de esperança e ânimo, pois, ao entrarmos no santuário de Deus recebemos forças para prosseguir nessa dura jornada da vida. Deus nos dá perspectivas otimistas de futuro, paz no presente e gratidão para todos os dias. O santuário de Deus pode ser a igreja, mas também pode ser qualquer lugar onde, movidos por fé, oramos a Deus com sinceridade e intensidade. O santuário, pode ser nós mesmos, pois, fomos criados como tais para abrigar um espírito santificado, em constante processo de edificação. É na comunhão com Deus, por meio de Cristo que nossa visão se amplia fazendo-nos compreender coisas terrenas ou pelo menos, recebendo conforto para o que somos incapazes de compreender.

É Deus que ampara os enlutados, dá forças as mães para cuidarem de seus filhos deficientes, é Deus que germina o tempo renovando a vida! É Deus quem faz correr as águas dos rios e mares, quem põe limites entre céu e terra, não teria Ele poder de transformar nossos dias? Deus é o Deus do renovo, por isso quero encorajá-lo a não desanimar, por pior que seja a circunstância, mantenha o olhar firme em Deus que entregou Seu filho como sacrifício de amor e Renovo por nós ( Isaías 4:2): aquele dia em que Cristo foi perseguido e morto era um dia cinzento, triste, carregado de injustiça e impunidade. Deus, porém, não deixou que tudo acabasse ali, Ele ressuscitou Jesus e com Ele ressurgiu toda nossa esperança no hoje, no amanhã e por toda eternidade.

Deixo essa mensagem em Nome de Jesus Cristo, amém.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Existe justiça na ideia de céu e inferno?

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O SEU BICHO NÃO  MORRERÁ E O  FOGO NUNCA  SE APAGARÁ


 O seu bicho não morrerá nem seu fogo apagará E se a tua mão...te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado

 do que tendo duas mãos ires para Gey-hinom= Geena de fogo...onde o verme não morre e o fogo não é apagado Markos 9,42-47.e refs.


 Esse é um dos textos comumente citados para defender o tormento eterno. Outro bastante mencionado também é...e ali haverá pranto e ranger de dentes; Mttytiahu=Mateus 8,12 erefs.


 Essas são algumas das muitas passagens que Yahshuah usa uma figura de linguagem.. Pois sabemos pelas Escrituras Sagradas; que ninguém vai entrar na vida eterna faltando algum membro (aleijado). Analisando esses textos à luz das Escrituras sagradas; vamos ver que eles não desaprovam a doutrina da destruição eterna


. Vejamos, quem diz o texto não morre? “o seu bicho” Ora! Essa expressão já bastante para provar que a pessoa morreu; Pois “os bichos=larvas de corpos putrefatos” só se encontram em corpos mortos e apodrecidos. 


Porque o fogo não é apagado? Porque ainda tem o que queimar lógico. Para se ter uma idéia clara desse fogo eterno=Esh olam; ler Yahmyahu=Jeremias 17,27;


 Será que a cidade antiga de Yahshalayim que foi queimada pelo fogo eterno no ano 70; Ainda está ardendo em chamas até hoje? 
Lembrem-se das cidades de S´dom=Sodoma e Amorah=gomorra que...sofreram a pena do fogo eterno; Yahuda=Judas 7, estão ainda a arder e se contorcerem os seus habitantes, não! viraram apenas cinzas. 


Eterno é pois o fogo, e não matéria claro; Heb,12,29. Isso demonstram que a teoria do tormento eterno é falsa. E sobre a passagem...haverá pranto e ranger de dentes...perguntamos aos imortalistas, onde ficam os dentes das pessoas, no corpo físico, ou na suposta alma imortal? “alguém pode responder?”Bem, já aprendemos que a palavra grega Geena , refere-se ao Gey-hinom=vale de hinom uma gruta nos arredores de Jerusalém antiga; onde um fogo era mantido, para queimar e destruir o lixo da cidade, inclusive carcaças de humanos e animais mortos.


 Podemos acrescentar ainda; o que o fogo não consumia eram devorado pelas larvas=bichos; esses dois agentes destruidores sempre haviam. É portanto o aniquilamento dos cadáveres ali jogados era completo.


 Yahshuah hamashaich pois apontou para essas cenas bem conhecidas por aqueles a quem falava; para fazer-lhes ver a destruição completa reservada aos ímpios . Tal cena de destruição era realmente horrorosa à vista de quem quer que a contemplasse. 


Aquelas palavras de Yahshuah referentes ao futuro castigo dos ímpios; baseiam-se na passagem de Yahshayahu=Isaias 66,24...e verão os corpos mortos...porque verme não morre e seu fogo nunca apagará, e serão um horror para toda a carne; A visão da carnificina sendo devorada pelos vermes e as chamas no vale de hinom; na qual Yahshuah apontou como sinônimo da destruição eterna; era realmente horrível a quem quer que a contemplasse.


 Porem essa destruição só verificará após os mil anos do Mashiach. Terá lugar então; a ressurreição dos impenitentes, e ímpios; a chamada ressurreição da condenação; Hyzayon=Apocalipse 20,5,6; Yachonam=João 5,29. Então é que será executado sobre eles o juízo; “Os injustos estão, pois reservados; para o dia do juízo, para serem castigados; 2ª Kefah=Pedro 2,9. Quando descerá fogo do céu e os devorará; o que será a segunda morte; Hyzayon=Apocalipse 20,9,14,15. É claro e lógico que a destruição de corpos mortos pelo fogo é total. Já que As Escrituras Sagradas não contem nenhuma promessa de vida eterna para os vermes! Essas como tantas passagens Bíblicas sobre a condenação e destruição dos ímpios; mostram sua total destruição tornado-os em cinzas.


 Como aliás, esta escrito...aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos que cometem impiedade, serão como palha, e o dia que está para vir os abrasará, diz Adonai Tzva´ot=Senhor das hostes; de sorte que lhes não deixará nem raiz nem r5amo...pois descerá fogo do céu e os consumirá... e se farão em cinzas; Malakiah 4,1-4; Hyzayon=Apocalipse 20,9. Assim pois, não haverá nenhum fogo acêso queimando eternamente após o aniquilamento dos ímpios e epcadores; como os imortalistas crêem e ensina. Já que o profeta relatou sobre esse fogo destruidor o seguinte...Eis que serão...os ímpios...como restolho, e o fogo os queimará, não poderão livrar-se do poder das chamas...depois da destruição...nenhuma brasa restará...nem fogo; 


Yashayahu=Isaias 47,14. Não só os ímpios, mas também satanás e seus anjos serão consumidos pelo...fogo preparado para o Diabo e seus anjos... Mattytiahu=Mateus 25,41. Durante o milênio satanás estará inativo na terra deserta; e essa ociosidade dele, o tornará corruptível e mortal como o homem; Porque assim como o homem Yahshuah que era mortal; teve que passar pelo processo de morte e ressurreição para se tornar imortal...havendo o mashiach ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele; Romanos, 6,9. Também satanás para ser morto; passará no milênio por um processo de degeneração; E se tornar mortal como um ser humano; E assim no fim dos mil anos após a ressurreição dos ímpios; tanto satanás, seus anjos e os não salvos. Morrerão todos destruídos pelo Esh olam=fogo eterno que descerá do céu; Hyzayom=Apocalipse 20,9,10.


 Sobre a morte e cremação de satanás, falaram os profetas de Yahweh dizendo...os homens que ti virem te contemplarão, considerar-te-ão e dirão; É esse o varão que fazia estremecer a terra, e que fazia tremer os reinos?...que assolava as cidades q1ue a seus cativos não deixava ir soltos para suas casas...por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti...esses ti dirão; Tu também adoecestes como nós, e fostes semelhante a nós; os bichinhos debaixo de ti se estenderão, e os bichos te cobrirão...profanastes o teu santuário; Eu pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu a ti, e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os que ti vêem; 


Yashayahu=Isaías 14,10-17. e Ezekiahu=Ezequiel 28,11-19. Observa-se, que As Escrituras proféticas relatam, que até o próprio satanás depois de perder o seu poder durante sua inatividade no milênio. Será morto e apodrecido...pois “os vermes se estenderão debaixo...e sobre ele” só depois será cremado tornando-se em cinza. Assim a Palavra do Eterno Yahweh mostra claramente, que todos os inimigos do Altíssimo vão virar cinzas. E com Satanás o inimigo por excelência não será diferente. Pois...os inimigos de Yahweh (incluso satanás)...desaparecerão, e em fumaça se desfarão...o fogo do Eterno consumirá os seus adversários...já que...o ardor de fogo...há de devorar os adversários...ainda um pouco e o ímpio não existirá...todos os ímpios serão destruídos...o ímpio é inteiramente exterminado...corpo...alma...espírito
...Yahweh devorará os ímpios...e o fogo os consumirá...e serão como se nunca tivessem sido...morrendo eles, não tornarão a viver, falecendo, não ressuscitarão; por isso os visitaste e destruíste, e apagasse toda a sua memória; Telehim=Salmos 37,10,20. e 21,9. e145,20. e Yashayahu=Isaias 26,11,14. e Obdias 16. e Não 1,15. e heb,10,27.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

O Terceiro Milagre No Evangelho de João

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As festas em Jerusalém: - Pela segunda vez Jesus sobe a Jerusalém, mas desta vez não vai ao templo, mas sim encontrar-se com o povo marginalizado, ou seja, as ovelhas sem pastor. Cura um paralítico. A figura do enfermo representa a massa dos oprimidos, o povo excluído da festa. A festa da Páscoa era também chamada a “festa dos judeus”, como se pode ver na primeira vez que Jesus foi a Jerusalém: - “Estando próxima a Páscoa dos judeus, Jesus subiu a Jerusalém” (Jo 2,13). Aqui no contexto da cura deste paralítico, não se menciona a Páscoa, mas somente a festa dos judeus: - “Algum tempo depois era festa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém” (Jo 5,1). Deduz-se, portanto, que tal festa, seja a da Páscoa. Outras três festas são citadas no evangelho de João: - a festa da Páscoa (Jo 6,4); - a festa das Tendas (Jo 7,2); - a festa da Dedicação (Jo 10,22). O ponto de partida deste milagre é a festa. – “Jesus subiu a Jerusalém”. Era necessário subir muito para chegar ao alto da montanha, onde está localizada a cidade.
A piscina de Betesda: - O episódio começa pela descrição de um ambiente. João alude aqui alguns temas que vão aparecer depois em outras passagens do seu evangelho, especialmente o discurso sobre o bom pastor e as ovelhas (Jo 10). A chamada “Porta das Ovelhas”, bem conhecida de todos em Jerusalém, era por onde entravam os rebanhos na capital e que eram sacrificados no templo. Há uma referência às ovelhas que Jesus expulsou do templo na primeira vez que foi a Jerusalém: - “No templo, encontrou os vendedores de bois, de ovelhas e de pombas e os cambistas em suas bancas” (Jo 2,14). A piscina era dividida ao meio com cinco pórticos, onde afluía grande número de doentes, cegos, coxos e paralíticos que ficavam esperando o movimento da água para entrar dentro. O povo atribuía a esta água um poder terapêutico sobrenatural de cura, com a intervenção de um anjo. Pela resposta do doente se deduz que a água era pouca e só usufruía dela quem entrasse primeiro na piscina. Os cinco pórticos correspondem também a uma realidade histórica. Os pórticos do templo eram o lugar do ensino oficial da Lei de Moisés, que tornava Jerusalém a cidadela do saber teológico-jurídico do judaísmo. Os cinco pórticos são símbolos dos cinco livros da Lei: o Pentateuco.
A multidão enferma: - Quem é o doente? – É um homem paralítico. Não sabemos seu nome, nem sua identidade e muito menos sua nacionalidade, pois ao redor desta piscina reuniam-se pessoas de todas as regiões circunvizinhas. Não tem iniciativa e nem forças para entrar na piscina. Está impedido fisicamente e não é muito desembaraçado mentalmente. Era um inválido que mal podia movimentar-se e que, como aparecerá em seguida, estava prostrado em cama ou maca. Este homem representa a multidão enferma e faminta, a mesma que Jesus terá compaixão e fará a multiplicação de pães e peixes no milagre seguinte (Jo 6,1-15). A cura que Jesus fará não se dirige somente a um indivíduo, mas é sinal de libertação da multidão de marginalizados, miseráveis, submetidos a uma Lei morta e sem vida. Assim, se explica a violenta reação dos dirigentes dos judeus, que no final do relato, pensam em matar Jesus imediatamente, porque o milagre foi realizado no dia de sábado, o que era contrário à Lei.
A iniciativa de Jesus: - João diz que este homem já estava doente há 38 anos. Não sabemos sua idade. Mas o número 38 deve-se interpretar em sua relação com quarenta. Quarenta anos equivaliam a uma geração. No Antigo testamente tal número era usado para indicar um período longo e homogêneo, por exemplo, o de um reinado, ou de um tempo de paz. Também o povo de Deus caminhou quarenta anos pelo deserto, onde morreu toda a geração que saiu do Egito, sem poder chegar à terra prometida. Neste sentido deduz-se que esta doença acompanhava a vida toda deste homem. Está, portanto, no final de sua vida, e é neste momento que Jesus se aproxima dele. A duração dos 38 anos encontra-se em Dt 2,14, indicando o tempo que durou a caminhada do povo eleito, até que toda aquela geração foi extinta da terra. Assim, os 38 anos de enfermidade indicam que o povo está prestes a morrer, assim como estava este paralítico. A situação desta multidão é de quem vai morrer sem ter saído “do deserto”, sem ter conhecida a felicidade que Deus prometia, na pessoa de Jesus. Este paralítico inválido, por sua vez, representa o povo submetido ao pecado e atrofiado em sua miséria. Na realidade, Jerusalém era, já na época de Jesus, um centro de mendigos, que, de mais a mais, se concentrava em torno do templo. Sem mais explicação, encontra-se Jesus no meio da multidão dos enfermos. A multidão que aí está é o retrato de uma cidade marcada pela exclusão social.
Jesus faz a pergunta da vida: - Jesus contempla toda esta realidade presente na capital e eis que fixa seu olhar neste homem paralítico. No meio da multidão se detêm nele e não nos demais. Os sinais da longa enfermidade são visíveis; Jesus dá-se conta de quão avançado está o mal. Então, faz uma pergunta a este homem sem forças e incapaz de movimento e ação. É a chamada pergunta da vida: - “Queres ficar curado?” – A pergunta de Jesus abarca bem mais do que a saúde corporal. Ele quer resgatar a dignidade e a integração interior deste paralítico. Jesus se torna para este homem a única salvação, pois ele não tem família, não tem amigos e não tem ninguém que o ajude. Está no abandono total. Vive na solidão. Ninguém se interessa por ele. Não tem mais nenhuma perspectiva de vida. A desgraça tomou conta. Jesus quer que este homem passe do desânimo para a esperança e assim possa de novo resgatar o sentido de viver.
As resistências deste paralítico: - Mesmo depois que Jesus oferece a possibilidade da cura, este homem fica colocando várias resistências e empecilhos. Não percebe a graça de Deus passando pela sua vida. Prefere a desgraça ao invés da recuperação; prefere a miséria dos seus trapos a recuperar sua dignidade humana; prefere ficar deitado e acomodado a levantar-se e enfrentar os desafios da vida. Não se ajudava para sair desta situação. Esperava tudo pelos outros. Não fazia o mínimo esforço. Uma espécie de inércia o deixava assim. Quem perde a esperança perde tudo. A agitação da água na piscina, portanto, representa a ilusão do povo oprimido de encontrar remédio em agitações populares. É a armadilha de libertação que nunca chega a realizar-se. No tempo de Jesus eram freqüentes as vãs revoltas messiânicas que surgiam na multidão desamparada, sem resultado algum. Colocavam a esperança na força da violência.
A força de levantar-se novamente: - Humanamente falando, este homem não tinha mais força para levantar-se e, o pior de tudo, não queria levantar-se, pois não fazia o mínimo esforço possível. A acomodação degenerativa era total. Apresenta a Jesus todas as impossibilidades. Mas Jesus não se deixa vencer pelas inconsistências presentes. Oferece gratuitamente a cura em três dimensões: - “Levanta-te, toma a tua cama e põe-te a andar”. Jesus lhe dá a saúde e com ela a capacidade de agir por si mesmo, sem depender dos outros. O paralítico pode agora dispor da maca que o mantinha imóvel e pode caminhar aonde quiser. É a palavra de Jesus que cura, dando força e vida nova. Jesus não o levanta, mas capacita-o para que ele mesmo se levante e caminhe. O paralítico estava subjugado e privado da iniciativa própria, agora pode dispor de si mesmo, com plena liberdade para caminhar. De homem inutilizado Jesus o faz um homem livre. É como morto, agora ressuscitado. É uma nova oportunidade de vida.
A cura que gera controvérsia: - Jesus não chama este homem curado para ser “seu discípulo”, mas o deixa livre. Simplesmente o fez homem. Agora libertado das amarras, deve encontrar seu próprio caminho. Libertou-se de um passado que o tornava cada dia mais infeliz. O evangelho de João não diz que ele tenha acreditado. Aliás, Jesus, nem sequer se deu a conhecer a ele. A violação do descanso será a pedra de escândalo para os dirigentes judeus. Jesus não levanta a questão do dia festivo nem pretende fazer polêmica contra eles. Simplesmente usa de sua liberdade e continua sua missão. Para Jesus o que conta é o bem estar do ser humano em qualquer circunstância. Antes ninguém ligava para este infeliz miserável. Se tivesse morrido ninguém ia se importar com ele. Aliás, nem iam perceber sua falta, pois vivia no anonimato, no meio da miséria. Agora, ele se torna o centro das atenções e é percebido, primeiramente, por estar carregando seu leito em dia de sábado. Os dirigentes judeus não estão preocupados com ele e nem com a vida humana, mas com a Lei que mata e escraviza.
A segunda aproximação de Jesus: - Este homem, agora curado, não tem o senso de gratidão no coração. Não sabe agradecer. Não foi educado para as leis do amor. Agora, em Jesus, começa a brilhar o amor de Deus na vida dele. Jesus tinha escapulido. Não busca popularidade, mas somente pretende dar vida plena. Devolve a este paralítico sua força, sem exigir nada dele. O amor é dom gratuito. E pela segunda vez Jesus toma a iniciativa, quando o encontra novamente no templo, agora, porém, curado. Pede a ele para não pecar mais. Para a mentalidade da época, a doença estava associada ao pecado. As trevas não reconhecem a luz.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Perseverar como uma mola

 


Texto Bíblico: E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos confundidos por ele na sua vinda. 1 João 2:28

Talvez esse não seja o seu caso, mas uma das grandes dificuldades que praticamente todo homem enfrenta é perseverar.

Permanecer é perseverar, insistir quando tudo parece ir ao contrário do que esperamos e desejamos. Isso é tanto verdade que aqueles que perseveram destacam-se naturalmente dos demais.

Atualmente vemos uma epidemia de divórcios e casamentos fracassados em nossa sociedade e que alcança também a igreja. Hoje mesmo estive conversando com meu pastor sobre pessoas que não permanecem, seja fazendo ou pensando, da mesma forma de antes.

Evidentemente, isso não inclui mudanças para melhor e em consequência do aperfeiçoamento natural que se espera em nossa trajetória pessoal. Perseverar também está relacionado com resiliência que, originalmente, significava “propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica”.

Pense em uma mola submetida a uma pressão deformadora, seja comprimindo-a ou esticando-a. Mas, agora, resiliência também se aplica a nós, seres humanos, que pode ser entendida como a capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar a situações difíceis ou às mudanças, repentinas ou traumáticas.

A vida cristã é, em muitos sentidos, uma prova de resistência tanto que o autor aos Hebreus nos diz para corrermos com perseverança a carreira que nos está proposta.

Permanecer, perseverar, persistir faz não apenas parte de nossa vida, mas é o principal ingrediente de uma vida cristã frutífera e produtiva.

Você tem permanecido e perseverado em fazer a vontade do Senhor? Ou desiste e “joga tudo pro alto” quando as coisas ficam difíceis em vez de persistir? Ore comigo.

Oração de: perseverança

Pai amado e santo, eu te adoro e exalto o teu grandioso e tremendo nome e quero pedir que o Senhor me conceda graça, força, ânimo e sabedoria para perseverar em fazer a tua vontade e agir da maneira que te agrade, ó Deus. Em nome de Jesus eu peço. Amém.

Abençoe a vida de alguém curtindo, comentando e compartilhando este artigo com seus contatos!

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Qual a Diferença Entre.. Pai, Filho e Espirito Santo.

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Deus é o Criador, aquele que criou os céus a terra, ou seja, o Criador do Universo. Jesus é a personificação de Deus. Entendamos melhor, Jesus é a manifestação de Deus na terra, tinha a mesma autoridade e a mesma santidade, pois, um Filho é herdeiro do Pai, sendo herdeiro de Deus, Jesus também era Deus. Mas em sua passagem aqui, não quis ser igual a Deus, ele (Jesus) tinha plena consciência que o Deus Criador estava nos céus, a quem ele obviamente o chamava de Pai.
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo. Tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte e morte de cruz.” (Filipenses 2: 5-8)
Então, podemos dizer que Jesus era Deus, mas aqui na terra também era homem, era carne, sofria com as dores, sentia vontade de se alimentar, sentia frio, sede...etc

Se Jesus estava aqui, e Deus estava no céu, como podem ser a mesma pessoa?
Quando se fala que Jesus é Deus, não significa que Ele seja o Pai, Ele é o Filho com autoridade do Pai, com a mesma natureza e com mesmo propósito. A mesma natureza em hierarquia: “Eu e o Pai somos um.” (João 10: 30). “Vou para o Pai, porque o Pai é maior do que eu.” (João 14: 28)

O que testifica que Jesus era Deus?
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías 9:6)
"Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus." (Tito 2: 13)
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” (João 1: 1-4)
“E o Verbo se fez carne e habitou ente nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1: 14)
"Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conhecereis e o tendes visto. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai: e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.” (João 1: 7-10)
Onde Jesus estava antes de vir ao mundo como Filho de Deus?
“Disse-lhe Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse eu sou.” (João 8: 58)
Era uma declaração chocante, e os judeus pegaram pedras ali mesmo para apedrejar Jesus por blasfêmia (João 8:59).
Muitos textos aplicam profecias sobre Jeová (o "SENHOR") a Jesus. João Batista ia preparar o caminho para o "SENHOR" (Isaías 40: 3; veja Mateus 3: 3; Marcos 1: 3; Lucas 3: 4-5). A glória do "SENHOR", vista por Isaías, era uma visão da glória de Jesus (Isaías 6; João 12: 37-43). Não são casos isolados. Várias afirmações sobre o SENHOR no Antigo Testamento são aplicadas a Jesus no Novo. Jesus também é Deus Jeová, o SENHOR.

A adoração
“Para que todos honrem o Filho, como honrem o Pai. Quem não honra o Filho também não honra o Pai, que o enviou.” (João 5: 23)
“E deu-lhe poder de exercer o juízo, porque é o Filho do Homem.” (João 5: 27)
“Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.” (Mateus 14: 33)

Se Jesus não fosse Deus com certeza não iria permitir que o adorassem!
O Novo Testamento une Pai, Filho e Espírito Santo de modo impressionante. Muitos textos mencionam os três: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Coríntios 13:13).
Jesus é a imagem do Deus invisível. (Colossenses 1:15)
Deus resgatou a sua igreja com seu próprio sangue. (Atos 20:28)
Ainda a Bíblia fala claramente a respeito de Jesus: Em Jesus habita corporalmente “TODA” a plenitude da Divindade. (Colossenses 2:9)
"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mateus 28:19).
"Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.” 1 Pedro 1:2; veja também Romanos 15:30; 1 Coríntios 12: 4-6; 6: 11; 2 Coríntios 1: 20-21; Gálatas 4: 6; Efésios 2: 18; 3: 14-17; 5: 18-20; 1 Tessalonicenses 5: 18-19; 2 Tessalonicenses 2: 13; Tito 3: 4-6; 1 João 4:13-14; Judas 20-21; Apocalipse 1: 4-5).
Jesus retornou ao céu para entrar na presença de Deus (Hebreus 9:24).

Algumas perguntas:
- Por que Deus colocaria seu Filho para vir aqui, e como um cordeiro, ser humilhado, torturado e morto?
- E porque Jesus, tendo à mesma santidade do Pai, aceitou tudo?
- Se Ele era Deus porque não se livrou de tudo isso?

Vamos lá: Deus, em sua onisciência (sabe tudo) onipresença (está em todo lugar) e na sua onipotência (pode tudo), claramente, sabia que a vitória sobre Satanás viria pelo sangue, e pelo sangue de quem? De se Filho, pois Jesus veio aqui como homem, e como homem, foi condenado, crucificado e morto, derramou o seu sangue para que se cumprisse o propósito de salvação da humanidade.
Somente Jesus, sendo Santo, enviado de Deus, com o mesmo propósito de Deus, poderia ser imortal, indestrutível. Com a sua ressurreição, ficaria provado para a humanidade, que Ele era o enviado para resgatar e salvar aqueles que haviam se perdido, com isso, Satanás e a morte foram vencidos.
É como se Deus mostrasse para o nosso adversário que ele não tem poder sobre o sangue de Jesus, sendo assim, ficou bem claro para nós, que a nossa salvação só é possível pelo sangue de Jesus.
Parece um pouco complicado para quem nunca ouviu falar dessas coisas, mas Deus fez isso para que nós pudéssemos encontrar o caminho da salvação, caso contrário, não teríamos a mínima chance. Hoje, a nossa salvação está condicionada à nossa confissão de que Jesus é o Filho de Deus e que o aceitamos como nosso único e fiel salvador.
Dar o seu Filho para salvar a humanidade foi mesmo que se doar, se entregar para nos resgatar, sofrer e morrer em nosso lugar. Trocando em miúdos, o sangue de um só salvou todos nós!
Só Ele poderia fazer isso, só Ele é Deus, só Ele poderia vencer a morte!

A grande diferença é que Deus sabe o futuro e nós não!

O Espírito Santo no Propósito de Deus
O Espírito Santo possui todas as características de uma pessoa e é um dos membros da divindade.  Mal se começa a ler a Bíblia e já se percebe que o Espírito está associado com Deus e é um ser poderoso.  O Pai, o Filho e o Espírito Santo desempenharam, cada um, um papel na criação (Gênesis 1:1-2; João 1:1-3; Colossenses 1:16).

Uma das funções principais do Espírito Santo no projeto divino de redenção é a obra de revelar e confirmar a mensagem de Deus ao homem.  Sem a obra do Espírito, não seria possível que o homem se salvasse.  O que o homem pode aprender com Deus na criação material é importante, mas é muito limitado; jamais alguém poderia saber a vontade de Deus apenas observando a criação (Romanos 1:18-20).  No restante deste artigo resumiremos a obra do Espírito Santo na revelação e na confirmação da Palavra de Deus ao homem.

O Espírito Santo e o Antigo Testamento
Pedro informa-nos que a mensagem dos profetas do Antigo Testamento não teve origem nos próprios homens.  Os homens, segundo ele, foram "movidos pelo Espírito Santo" para falar (2 Pedro 1:20-21).  Os profetas do Antigo Testamento foram movidos, orientados ou levados pelo Espírito Santo para dizerem exatamente o que Deus queria que dissessem e no exato momento que ele desejava.  Vários textos no Antigo Testamento declaram que o Espírito Santo participou ativamente na revelação da vontade de Deus naquela época. Davi disse:  "O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua" (2 Samuel 23:2).  Após retornarem do exílio babilônico, os levitas recontaram em oração as bênçãos que o Senhor tinha dado a Israel.  Eles diziam:  "E lhes concedeste o teu bom Espírito para os ensinar . . . e testemunhaste contra eles pelo teu Espírito por intermédio dos teus profetas" (Neemias 9:20, 30).  O profeta Zacarias disse que as pessoas "fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas que nos precederam" (Zacarias 7:12).  Observe que Deus enviou as suas palavras por seu Espírito por meio dos profetas.

O Espírito Santo e o Novo Testamento
Na noite anterior à crucificação, Jesus informou os apóstolos que retornaria ao céu e pediria ao Pai que lhes enviasse o Espírito Santo para servir-lhes de guia (João 14-16).  Ele disse:  "O Espírito da verdade . . . vos guiará a toda a verdade" (João 16:13).  Será que essa promessa foi cumprida?  Os escritores do Novo Testamento afirmaram reiteradas vezes que sim.

Paulo disse que o mistério "em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito".  Ele afirma ter escrito o que foi revelado e podia ser entendido pelos santos (Efésios 3:3-5).  Paulo disse que os dominadores deste século não entendiam a sabedoria de Deus.  Aliás, segundo ele, as coisas que Deus preparou para o homem nem mesmo tinham entrado no coração do homem.  Ele disse que "Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus" (1 Coríntios 2:10).  Paulo ressaltava que as palavras que ele proferia eram "ensinadas pelo Espírito" (1 Coríntios 2:13).

Esses versículos deixam claro que o Espírito Santo havia então revelado a vontade de Deus ao homem.  Outras referências mostram que a revelação está completa.  Leia 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3-4; Judas


O Espírito Santo Confirmou a Palavra

A palavra falada pelos apóstolos foi confirmada por sinais, maravilhas, milagres e dons espirituais.  Imediatamente antes de Jesus subir ao céu, ele deixou a grande comissão aos apóstolos (Marcos 16:15-16).  O evangelho tinha de ser pregado para que o homem pudesse crer, ser batizado e ser salvo.  Jesus disse:  "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem:  em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados" (Marcos 16:17-18).  O objetivo desses sinais é explicado no versículo 20.  À medida que os apóstolos saíam a pregar, o Senhor cooperou com eles, "confirmando a palavra por meio de sinais que se seguiam".

O Espírito Santo não apenas guiava os apóstolos para toda a verdade, mas confirmava a palavra que proferiam por meio dos milagres.  Esses milagres limitaram-se ao período apostólico.  Quando a revelação da vontade de Deus se completou e a palavra foi escrita (logo antes de 70 d.C.), a palavra já tinha sido confirmada (Hebreus 2:3-4).  Cada sinal ou milagre que é necessário já foi escrito (João 20:30-31).  A palavra está completa e não há necessidade de haver sinais miraculosos hoje.

Conclusão

O Espírito Santo esquadrinhou a mente de Deus e revelou por meio dos apóstolos e dos profetas tudo o que precisávamos saber sobre o maravilhoso projeto de redenção de Deus.  Por meio do que foi revelado, podemos ser salvos tanto agora quanto para sempre.

A Genuína Misericórdia


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Mas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade, sobre os que O temem, e a Sua justiça, sobre os filhos dos filhos, para com os que guardam a Sua aliança e para com os que se lembram dos Seus preceitos e os cumprem. Salmo 103:17, 18


A misericórdia é um atributo de que o instrumento humano pode participar, juntamente com Deus. Como fez Cristo, assim pode o homem apoderar-se do braço divino e manter comunicação com o poder divino. Foi-nos dado um serviço de misericórdia para ser feito em favor de nossos semelhantes. Efetuando esse serviço, trabalhamos em sociedade com Deus. Bem faremos, pois, em ser misericordiosos, como é misericordioso nosso Pai no Céu.

“Misericórdia quero”, diz Deus, “e não sacrifício” (Mt 9:13). A misericórdia é bondosa, compassiva. A misericórdia e o amor de Deus purificam a alma, aformoseiam o coração e limpam do egoísmo a vida. A misericórdia é uma manifestação do amor divino e é manifestada pelos que, identificados com Deus, O servem, refletindo a luz do Céu sobre o caminho dos semelhantes.

O estado de muitas pessoas requer a prática da genuína misericórdia. Os cristãos, em seus negócios uns com os outros, devem ser controlados pelos princípios da misericórdia e amor. Devem aproveitar todas as oportunidades de ajudar seus semelhantes em aflição. O dever de todo cristão está claramente delineado nas palavras: “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também” (Lc 6:37, 38). “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Lc 6:31). Esses são os princípios que bem faremos em cultivar.

Que os que desejam aperfeiçoar um caráter cristão sempre tenham em mente a cruz na qual Cristo morreu morte cruel, para redimir a humanidade. Nutram sempre o mesmo espírito misericordioso que levou o Salvador a fazer, para nossa redenção, um sacrifício.A paz do Senhor.

domingo, 3 de novembro de 2019

Masturbação: Porque não devo Praticar

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Masturbação ou Onanismo: é a provocação do orgasmo através de excitações. A Bíblia não fala diretamente sobre masturbação, praticada fora das relações sexuais.

1. Há várias espécies de masturbação:

Muda: excitamento por pensamentos, leituras ou contemplação;

Manual: excitação praticada com as mãos nos órgãos sexuais;

Instrumental: excitação obtida através de instrumentos.

2. Motivos da Masturbação:

Acaso e curiosidade: encontrado geralmente em crianças.

Falta de relações sexuais: a pressão do instinto sexual sem a possibilidade do ato sexual leva o jovem à masturbação. Animais se masturbam.

Hábito: quando a masturbação se torna um vício, ela é criativa e substitui o ato sexual.

Repugnância pelo ato: desvios no conceito moral e religioso sobre sexo.

Falta de excitação no ato: geralmente quem foi viciado em masturbação, mesmo casado tende a voltar à masturbação

Idade: em geral na puberdade entre 13 a 18 anos.

Pornografia: a maior causadora da masturbação. Leituras de revistas, filmes, pensamentos eróticos.

Comportamento e ambiente daqueles que ficam solitários, desocupados, não praticam esportes, ambientes longe da família como: internatos, prisões, acampamentos de trabalho, pensões, etc. O ambiente mais apropriado para masturbação é o banheiro e o quarto.

Outros motivos podem ser apontados como: timidez, desvios, etc.

3. Perigos da Masturbação:

Produz uma adaptação dos órgãos dos sentidos. No ato normal a pessoa pode ficar insatisfeita. Não produz satisfação: sendo uma manobra desviada do natural não produz uma satisfação verdadeira. Egoísta e solitária.

Atinge a mente: no ato, o cérebro recebe excitação exterior de um fato real. Na masturbação, tem que ser produzida artificialmente pela imaginação.

Causa tristeza: tudo que não tem razão de ser, entristece. No final, em vez da união, descobre-se a solidão.

Leva a intemperança (falta de controle) por ser de fácil execução, a qualquer hora e em qualquer lugar. A masturbação não satisfazendo totalmente, leva a pessoa a praticá-la cada vez mais, chegando às vezes ao esgotamento dos órgãos genitais, e cerebral.

Frieza espiritual. Todo jovem ao fim de uma masturbação sente a culpa do pecado de ter pensado numa mulher ou homem, e de ter feito algo antinatural. Satanás se aproveita para acusá-lo e ele tem coragem de confessar a Deus e pedir-lhe ajuda.

4. Medidas contra a Masturbação

Admitir que seja um erro espiritual, um erro moral e físico.

Procurar esclarecimento das causas e efeitos da masturbação.

Procurar ajuda de Deus ou de outra pessoa, se abrindo em segredos. Não pense que é só você que se masturba quase 100% dos rapazes fazem isto.

Evite literatura pornográfica, como filmes, e pensamentos eróticos.

Não fique com a mente vazia deitado até tarde.

Não demore no banheiro, nem no chuveiro, deixe a porta destrancada.

Todas as vezes que você se masturbar, confesse e peça a Deus que lhe ajude!

Lembre-se que você é uma nova criatura! E quando a tentação chegar, peça ao Espírito Santo para defendê-lo e ajudá-lo.

Se você não aprendeu ou ainda não se masturbou, não procure aprender, ou não se masturbe, pois você só tem a ganhar com isto. Não existe nenhum mal para a saúde naqueles que não se masturbam. Naturalmente, o corpo expele qualquer excesso por meios naturais, a POLUÇÃO NOTURNA. Não pense que as pressões sexuais vão lhe atingir psicologicamente.

O cristão e a tatuagem

/uploads/posts/O cristão pode fazer tatuagem?Nos últimos três anos, a prática de tatuar o corpo tem se tornado cada vez mais popular. Tudo indica que esta moda veio para ficar. É fato que, mais e mais, receberemos visitantes e novos membros com tatuagens, e algumas bem místicas e mundanas! Além do mais, pressinto que já temos alguns membros sendo atraídos por essa ideia, pensando em tatuar um verso bíblico, uma palavra hebraica ou uma imagem do Cavaleiro no Cavalo Branco de Apocalipse 19 (que tinha escrito em sua coxa: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores). Sei que esta não é uma questão crucial para o evangelho e a igreja de Cristo.  Porém, é algo que incomoda alguns e pode se tornar motivo de discórdia entre os irmãos. Como lidar com esses dilemas? Como preparar a igreja para lidar sabiamente com esta questão? Após orar, pesquisar e pensar sobre este assunto, cheguei às seguintes conclusões, que nas próximas linhas compartilho com o leitor.

1. Precisamos Ensinar o que a Bíblia diz!

Em Levítico 19:28, a Palavra diz: “Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o SENHOR”.  À primeira vista, esta palavra parece resolver a questão, parece dizer: o cristão não deve fazer nenhuma marca no corpo; tatuagem é pecado. Porém, o contexto revela que o motivo desta proibição era evitar que os hebreus se identificassem com a idolatria dos caldeus. Como parte de seus rituais aos falsos deuses, os caldeus usavam lâminas afiadas para marcar o corpo. Essas marcas, ou cicatrizes, estavam diretamente relacionadas com a idolatria e culto pagão. Essa orientação era tão específica que, nos versos anteriores, Deus também proíbe outras práticas, tais como: adivinhação e feitiçaria (26). O cortar o cabelo dos lados da cabeça (deixando um tufo de cabelo no meio da cabeça) e o aparar as pontas da barba de uma maneira específica (27) – tudo estava relacionado com os rituais pagãos. 
Sim, acredito que este texto fala contra o uso de tatuagens ou qualquer outra prática que nos identifique com algum tipo de paganismo, idolatria, imoralidade ou tribo anticristã. Porém, não podemos aplicar este texto contra a pratica da tatuagem de nossos dias, pois os tempos passaram e a conotação mudou. Hoje, a grande maioria daqueles que se tatuam não o fazem por motivos espirituais ou religiosos, mas meramente estético/ decorativo (assim como a maioria das mulheres furam suas orelhas e usam brincos). Sendo assim, esta prática acaba enquadrando-se dentro daquelas questões relacionadas à liberdade cristã (Rm 14 e I Co 6:12).

2. Precisamos Aplicar os princípios de Romanos 14 e I Coríntios 6:12

Usando os princípios destes dois textos, devemos orientar o cristão que considera fazer uma tatuagem, a fazer a seguinte autoavaliação:
  1. Será que esta tatuagem irá glorificar o Senhor Jesus? Será que ela irá promover a minha pessoa ou a pessoa Dele? (6-8)
  2. Será que esta tatuagem irá edificar os meus irmãos? Será que ela não irá entristecer ou escandalizar meus pais ou irmãos mais fracos? (15-21 e 15:1-2)
  3. Tenho plena convicção em minha consciência de que isto agrada a Deus? (leia versos 22-23)
  4. Será que isto não irá me dominar? (I Co 6:12) Esta é uma pergunta muito pertinente, porque vemos que muitos não conseguem se contentar com uma ou duas tatuagens, porém, como que numa obsessão, vão cobrindo o corpo com desenhos e mensagens.

3. Precisamos Ajudar as pessoas a considerar a questão

Os meios de comunicação não ensinam nossos membros a pensar. Nossa cultura promove o princípio da ética inconsequente, que diz: Siga o seu coração! Faça o que der na sua cabeça!  Por isso, cabe aos pastores seguir o exemplo do Mestre que desafiava as pessoas a parar, observar, considerar e decidir (Mateus 6:25-32). A Bíblia diz que devemos viver com sabedoria (Pv 24:3). Por isso, precisamos ajudar aqueles que estão considerando fazer uma tatuagem a parar e pensar no seguinte: O que será que o bom senso e os fatos dizem a respeito desta prática? Abaixo, seguem dois fatos muito importantes.
  1. Muitos se arrependem de terem feito uma tatuagem. Um estudo realizado pela Associação dos Dermatologistas Britânicos revelou que um terço dos ingleses que se tatuam se arrependem de terem feito isto. Nos Estados Unidos, na cidade de Pittsburgh, uma clínica especializada em tratamento dermatológico a laser diz que, nos últimos anos, a procura pela remoção de tatuagens cresceu em 50 por cento! E que este processo é longo, doloroso e caro.
  2. A tatuagem cria uma barreira social desnecessária. Muitas pessoas veem com desconfiança alguém com uma tatuagem. Por isso, uma tatuagem pode custar uma boa amizade, namoro, emprego, oportunidade comercial ou, pior, a oportunidade evangelística ou ministerial. Dr. Michael R. Mantell disse: “O mundo está dividido em dois tipos de pessoas: aqueles que têm tatuagem e aqueles que têm medo das pessoas tatuadas. Honestamente, eu fui criado entre este segundo grupo. Afinal de contas, quem eram as pessoas que usavam tatuagem em Newark, New Jersey, onde cresci? Marinheiros, criminosos, membros de seitas estranhas, roqueiros e gente ruim.” (San Diego Magazine, Agosto de 2009, A Psicologia da Tatuagem .

4. Precisamos Preparar a igreja para amar os tatuados!

Como já disse no início deste artigo: nos últimos anos a prática de tatuar o corpo tem se tornado cada vez mais popular. Tudo indica que esta moda veio para ficar.  Mais e mais receberemos visitantes e novos membros com tatuagens bem místicas e mundanas. A igreja precisa ser preparada para receber os visitantes tatuados.  Assim como Jesus recebia e até comia e bebia com os publicanos e pecadores, nós devemos receber os tatuados no amor de Cristo. E, caso Deus os alcance com Sua graça é obvio que devem ser integrados ao corpo de Cristo sem nenhuma reserva. Para isto, precisamos ajudar os membros da igreja, especialmente os mais preconceituosos, a buscarem em Deus sabedoria e amor para superar suas fraquezas, e aprender a ver as pessoas como Deus vê (I Samuel 16:7); aprender a ver, por trás das tatuagens, uma pessoa criada à imagem e semelhança de Deus, ver uma alma que vale mais do que o mundo inteiro.
Que Deus nos ajude a fazer tudo isto pela Sua graça, para Sua glória!